“Para a Lusoponte poder pagar uma coisa destas [manutenção], tinha de ter uma compensação. Por outro lado, também temos de pensar como é que entrava aí o comboio, porque, até do ponto de vista técnico, este talvez seja mais agressivo para a Ponte do que os automóveis.” É esta a primeira reação do presidente da Lusoponte, Joaquim Ferreira do Amaral, à notícia da VISÃO sobre o relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que alerta para os riscos de segurança da Ponte 25 Abril e que, na semana passada, obrigou o Governo a desbloquear 18 milhões de euros para obras imediatas.
“A Lusoponte está sempre disponível para acordos novos com o Estado. Como é evidente, não há nenhuma posição de hostilidade”, diz o administrador, recordando que os acordos anteriores “foram sempre alterados e assinados por iniciativa do Estado”. Contactado pela VISÃO, o Governo não quis comentar essa possibilidade.