Ultrapassadas as querelas domésticas, o Porto foi a cidade selecionada pelo conselho de ministros para representar a candidatura portuguesa no concurso europeu que decidirá quem irá acolher a nova sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla oficial).
Atualmente instalado em Londres, este organismo terá de ser transferido após a saída do Reino Unido da União Europeia, mas as 22 candidaturas já oficializadas demonstra como está a ser amplamente cobiçada por várias cidades europeias, como Bona (Alemanha), Lille (França), Milão (Itália), Barcelona (Espanha), Amsterdão (Holanda), Copenhaga (Dinamarca) ou mesmo Bruxelas (Bélgica).
A sua principal tarefa é a proteção e promoção da saúde pública e animal através da supervisão dos medicamentos para uso humano e veterinário e emprega cerca de 900 pessoas, controlando um mercado de cerca de 500 milhões de consumidores de fármacos. É à EMA que compete “a avaliação cientifica dos pedidos de autorização de introdução no mercado de medicamentos apresentados na união europeia”.
A Comissão Europeia será agora a responsável por avaliar as candidaturas, cujo prazo final termina no final deste mês, e a decisão deverá ser divulgada apenas em novembro.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, irá pronunciar-se sobre o assunto esta tarde, assim como o candidato socialista Manuel Pizarro.