Henry Kissinger: “Os líderes conhecedores têm de antecipar os seus desafios, antes que eles se manifestem enquanto crises”

Henry Kissinger celebra 100 anos, a 27 de maio, mas continua a ser um atento observador do mundo

Henry Kissinger: “Os líderes conhecedores têm de antecipar os seus desafios, antes que eles se manifestem enquanto crises”

Desde o fim daquilo a que chamo a Segunda Guerra dos Trinta Anos (1914-1945), a comunicação instantânea e a revolução tecnológica combinaram-se para dar novo significado e urgência a duas questões cruciais que os líderes têm perante si: o que é imperativo para a segurança nacional? E o que se exige para a coexistência internacional pacífica?

Estas perguntas tiveram respostas diversas ao longo da História. Embora tenha existido uma pletora de impérios, as aspirações de ordem mundial estavam limitadas pela geografia, bem como pela tecnologia, a determinadas regiões; isto foi verdade até em relação aos impérios romano e chinês, que englobavam no seu seio um vasto leque de sociedades e culturas. Estas eram ordens regionais apresentando-se a si mesmas como sendo ordens mundiais.

Iniciada no século XVI, uma explosão de tecnologia, medicina e organização política e económica expandiu a capacidade de o Ocidente projetar o seu poder e os seus sistemas de governação por todo o mundo. A partir de meados do século XVII, o sistema vestefaliano, baseado no respeito da soberania e do direito internacional, desenvolveu-se em toda a Europa. Esse sistema, acolhido em todo o mundo depois do fim do colonialismo, permitiu a génese de Estados, que, repudiando o domínio do Ocidente, insistiam em participar na definição – e, por vezes, na contestação – das regras definidoras da ordem mundial.

Com Richard Nixon “Quando abriu o diálogo com a China, raros dos seus contemporâneos teriam a noção das consequências possíveis”

No seu ensaio A Paz Perpétua, o filósofo Immanuel Kant escreveu, há três séculos, que a Humanidade estava condenada à paz universal quer através do conhecimento humano quer por conflitos de tal magnitude e capacidade de destruição que não deixariam alternativa. As probabilidades referidas eram demasiado taxativas; o problema da ordem internacional não se tem apresentado com a proposição de tipo “ou uma coisa ou outra”. Em rigor, a Humanidade tem vivido recentemente num equilíbrio entre a segurança relativa e a legitimidade estabelecida pelos seus líderes – e por eles interpretada.

Em nenhum outro período da História as consequências de não entender corretamente este equilíbrio foram tão delicadas ou catastróficas. A idade contemporânea introduziu um nível de destruição que permite à Humanidade aniquilar a própria civilização. Isto mesmo é refletido nas grandes estratégias estabelecidas deste período, conceptualizadas na expressão “Destruição Mútua Assegurada” (MAD – Mutual Assured Destruction). Elas foram desenvolvidas não tanto para alcançar a vitória tradicional mas para prevenir a guerra, e ostensivamente não desenhadas para o conflito – percecionado como potencialmente suicida – mas para dissuadir. Pouco após Hiroshima e Nagasáqui, os riscos de se recorrer às armas nucleares tornaram-se incalculáveis, o seu uso implicaria consequências inimagináveis.

Há mais de sete décadas – durante as quais as armas se tornaram mais poderosas, complexas e precisas – que nenhum país se persuadiu, a si mesmo, de as usar – mesmo em conflitos com países sem armamento nuclear. Como descrito anteriormente, nem a União Soviética nem os Estados Unidos da América aceitaram a derrota perante potências não nucleares sem que recorressem às suas armas mais poderosas. Estes dilemas da estratégia nuclear nunca desapareceram, antes mudaram, à medida que novos Estados desenvolviam armas avançadas e que a distribuição bipolar das capacidades destrutivas da Guerra Fria dava lugar a um caleidoscópio de opções de alta tecnologia mais complicado e potencialmente menos estável.

As armas cibernéticas e as aplicações da Inteligência Artificial (como os sistemas autónomos de armamento) agravam os riscos existentes. Ao contrário das armas nucleares, as armas cibernéticas e a Inteligência Artificial são ubíquas, o seu desenvolvimento é relativamente económico e a sua utilização é tentadora. As armas cibernéticas combinam a capacidade de impacto em massa com a possibilidade de ocultar a origem dos ataques. A Inteligência Artificial consegue até ultrapassar os limites impostos por operadores humanos, permitindo que as armas sejam lançadas de forma autónoma com base em estimativas próprias e na sua capacidade de selecionar alvos com precisão quase absoluta. E, como quase não há limites para o seu uso e a sua capacidade destrutiva é tão grande, o recurso a tais armas – ou a ameaça oficial do seu uso – pode transformar uma crise numa guerra ou transformar uma guerra limitada numa guerra nuclear, através de uma escalada involuntária ou incontrolável. O impacto da revolução tecnológica faz com que o uso pleno destas armas possa ser cataclísmico, uma vez que é quase impossível controlá-las. Até ao momento, não foi inventado qualquer instrumento diplomático para o seu uso explícito que não acarretasse o risco de uma resposta preemptiva. Os esforços para controlar este tipo de armamento parecem ter sido eclipsados por estas enormidades.

É um paradoxo da era da alta tecnologia que as operações militares atuais estejam confinadas às armas convencionais e ao uso tático de armas high-tech em pequena escala, desde ataques com drones a ciberataques. Ao mesmo tempo, espera-se que as armas avançadas sejam contidas pela destruição mútua assegurada. Este modelo é demasiado precário no longo prazo.

Nas relações EUA-China, o busílis da questão é saber se dois conceitos diferentes de grandeza nacional conseguem aprender a coexistir pacificamente

A História continua a ser um administrador implacável, numa época em que às mudanças impostas pela revolução tecnológica corresponde uma intensa transformação política. Ao tempo em que escrevo, o mundo testemunha o regresso da rivalidade entre grandes potências, agravado pela expansão e pelo progresso de tecnologias espantosas. Quando, em inícios dos anos de 1970, a China se empenhou em regressar ao sistema internacional, o seu potencial humano e económico era vasto, mas a sua tecnologia e o seu poder real eram comparativamente limitados. As capacidades económicas e estratégicas chinesas em expansão conseguiram, entretanto, obrigar os Estados Unidos da América a confrontar-se, pela primeira vez na sua História, com um concorrente geopolítico cujos recursos são potencialmente comparáveis aos seus, uma tarefa tão pouco familiar para Washington como para Pequim, que historicamente tratou os países estrangeiros como tributários do poder e da cultura chineses.

Cada um dos lados considera-se excecional, mas de forma diferente. Os Estados Unidos da América agem segundo a premissa de que os seus valores são aplicáveis universalmente e acabarão por ser adotados em toda a parte. A China espera que a sua singularidade civilizacional e o seu impressionante desempenho económico inspirem as outras sociedades a mostrar deferência perante as suas prioridades. Tanto o impulso missionário dos Estados Unidos da América como o sentimento de eminência cultural apontam para uma espécie de subordinação de um ao outro. Pela natureza das respetivas economias e alta tecnologia, cada um dos países está a intrometer-se – em parte, por inércia, mas fundamentalmente por intenção – naquilo a que o outro considerava até agora os seus interesses centrais.

A China do século XXI parece ambicionar uma posição internacional para a qual se considera habilitada, tendo em conta o que alcançou ao longo dos milénios. Os Estados Unidos da América estão a agir por forma a projetar poder, resolução e diplomacia no mundo inteiro, para manter um equilíbrio global baseado na sua experiência do pós-guerra. Respondem aos desafios tangíveis e conceptuais a essa ordem. Para os líderes de cada lado, estes requisitos de segurança parecem evidentes e são apoiados pelas respetivas opiniões públicas. No entanto, a segurança é apenas um dos dados da equação; a questão é saber se os dois gigantes conseguem aprender a combinar a rivalidade com um conceito e uma prática de coexistência.

Quanto à Rússia, ela carece clamorosamente do poder de mercado da China, da sua robusta demografia e da sua base industrial diversificada. Estendendo-se por 11 fusos horários e dotada de escassos elementos de demarcação defensiva, a Rússia tem atuado de acordo com os seus próprios imperativos geográficos e históricos. A política externa da Rússia transforma um patriotismo místico num direito imperial, com uma perene perceção de insegurança que resulta fundamentalmente da proverbial vulnerabilidade do país a invasões através das planícies da Europa do Leste. Há séculos que os seus líderes autoritários tentam isolar o vasto território russo com um cordão de segurança em redor da sua fronteira difusa. Na atualidade, a mesma prioridade manifesta-se uma outra vez no ataque à Ucrânia.

 O impacto que estas sociedades causam umas às outras tem sido ditado pelas avaliações estratégicas que fazem e que por sua vez resultam da sua História. A Ucrânia ilustra isso. Após a desintegração dos Estados-satélite soviéticos na Europa do Leste e da emergência destes enquanto nações independentes, todo o território da linha de segurança instituída no centro da Europa, que fazia fronteira com a Rússia, ficou disponível a uma reconfiguração estratégica. A estabilidade dependia de a distribuição emergente acalmar os receios históricos europeus de dominação russa, bem como de levar em conta a tradicional preocupação russa com as ofensivas oriundas do Ocidente.

A geografia estratégica da Ucrânia resume estas inquietações. Se a Ucrânia aderisse à NATO, a linha de segurança entre a Rússia e a Europa ficaria a menos de 500 quilómetros de Moscovo – eliminando eficazmente a zona-tampão que salvou a Rússia quando a França e a Alemanha tentaram ocupá-la em séculos sucessivos. Se a linha de segurança fosse estabelecida no lado ocidental da Ucrânia, as forças russas estariam a pouca distância de Budapeste e de Varsóvia. Portanto, a invasão da Ucrânia de fevereiro de 2022 resulta em larga medida de um diálogo estratégico falhado ou mesmo mal conduzido. A experiência de duas entidades nucleares se confrontarem militarmente entre si – mesmo que não fazendo uso do seu armamento de último recurso – enfatiza a urgência de se resolver o problema fundamental.

Com Anwar Sadat Kissinger admirou o antigo líder do Egito pela “elevação espiritual com que forjou a paz”, no conflito israelo-árabe

Nas relações EUA-China, o busílis da questão é saber se dois conceitos diferentes de grandeza nacional conseguem aprender a coexistir pacificamente. Com a Rússia, o desafio é se o país consegue reconciliar a ideia de si próprio com a autodeterminação e a segurança de países situados naquilo que há muito considera as suas fronteiras próximas (sobretudo na Ásia Central e na Europa do Leste), e de fazê-lo enquanto parte do sistema internacional e não por meio de dominação.

Atualmente parece possível que a ordem internacional liberal sustentada no Direito, por muitos méritos que tenha, será substituída, na prática, durante um período de tempo indeterminado, por um mundo dividido. Tal divisão encoraja nas periferias a procura de esferas de influência. Se isso acontecer, como é que os países que discordam das regras de conduta globais vão atuar dentro de um quadro consensual de equilíbrio? Será que a procura de poder será mais forte do que a análise da coexistência?

Num mundo de tecnologia cada vez mais formidável, que tanto pode fortalecer como destruir a civilização humana, não há resposta definitiva, para não falar de resposta militar, para a competição entre grandes potências. Uma corrida sem limites à tecnologia, justificada pela ideologização da política externa, em que cada lado se convença das intenções maléficas do outro, arrisca-se a criar um ciclo catastrófico de suspeita mútua como aquele que conduziu à I Guerra Mundial, mas com consequências incomparavelmente mais graves.

Todos os lados têm hoje, portanto, a obrigação de reexaminar os seus princípios básicos de comportamento internacional e de aferi-los às possibilidades de coexistência. Para os líderes das sociedades de alta tecnologia, em particular, há um imperativo moral e estratégico a assumir, quer dentro do seu próprio país quer com países potencialmente seus adversários, de permanente debate sobre as consequências da tecnologia e de como as suas aplicações militares podem ser restringidas. O tema é demasiado importante para ser negligenciado até as crises eclodirem. Tal como aconteceu com os diálogos sobre controlo de armamento, que contribuíram para a contenção durante a era nuclear, a discussão de alto nível das consequências das tecnologias emergentes pode ajudar à reflexão e promover hábitos de autocontrolo estratégico recíprocos. Uma das ironias do mundo contemporâneo é o facto de uma das suas glórias – a explosão revolucionária de tecnologia – ter surgido de forma tão célere, e com tanto otimismo, que ignorou a avaliação dos seus perigos e nunca se preocupou adequadamente com a compreensão das capacidades. Os cientistas desenvolveram dispositivos espantosos, mas têm tido poucas oportunidades para explorar e avaliar as consequências comparadas segundo uma moldura histórica. Estas circunstâncias levam frequentemente os líderes políticos a empregar as máquinas e algoritmos à sua disposição sem uma noção adequada das implicações estratégicas e filosóficas. Ao mesmo tempo, a revolução tecnológica colide com a consciência humana e a sua perceção da natureza e realidade. A última grande transformação comparável, o Iluminismo, substituiu a idade da fé pela experimentação consistente e a dedução lógica. Agora, está a ser suplantada pela fiabilidade dos algoritmos, que atuam na direção oposta, oferecendo resultados na procura de explicações. Explorar estas novas fronteiras requer o esforço empenhado dos líderes para estreitar, e idealmente fechar, fossos existentes entre os mundos da tecnologia, da política, da História e da filosofia.

No primeiro capítulo deste livro, a prova de liderança foi descrita como sendo a capacidade para analisar, ter estratégia, coragem e carácter. Os desafios, que os líderes tratados nestas páginas enfrentaram, eram tão complexos quanto os contemporâneos, ainda que menos vastos. Os critérios com que julgamos um líder na História do seu tempo são os mesmos: transcender a circunstância através da visão e dedicação.

Não é necessário que os líderes das grandes potências contemporâneas desenvolvam um plano pormenorizado para resolver imediatamente os dilemas aqui descritos. Eles têm, porém, a obrigação de deixar claro aquilo que tem de ser evitado e aquilo que é intolerável. Os líderes conhecedores têm de antecipar os seus desafios, antes que eles se manifestem enquanto crises.

Sem visão moral e estratégica, a presente época anda à deriva. A vastidão do nosso futuro ainda desafia a nossa compreensão. A crescente e desorientadora dimensão das cristas das ondas, a profundidade das cavas, os perigos dos recifes – tudo isso exige navegadores capazes de criatividade e de firmeza para conduzir as sociedades a destinos ainda desconhecidos, mas mais esperançosos.

O futuro da liderança

As duas perguntas que Konrad Adenauer me fez durante o nosso derradeiro encontro em 1967, três meses antes da sua morte, ganharam nova relevância: haverá ainda algum líder capaz de conduzir uma política realmente de longo prazo? A liderança genuína ainda é possível, hoje?

Depois de explorar os percursos de seis figuras relevantes do século XX e as condições que possibilitaram as respetivas realizações, o estudante de liderança perguntar-se-á, naturalmente, se desempenhos semelhantes alguma vez poderão ser repetidos. Poder-se-á dizer que estão a despontar novos líderes com o carácter, a inteligência e a determinação necessários para enfrentarem os desafios que a ordem mundial tem perante si?

Esta pergunta já antes foi feita, e sempre surgiram líderes à altura da ocasião. Quando Adenauer me fez aquelas perguntas, Sadat, Lee e Thatcher eram praticamente desconhecidos. Da mesma forma, poucos dos que assistiram à queda da França, em 1940, imaginariam a sua regeneração sob De Gaulle ao longo de uma carreira de três décadas. Quando Nixon abriu o diálogo com a China, raros dos seus contemporâneos teriam alguma noção das consequências possíveis.

Nos seus Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio, Maquiavel atribuiu o afrouxamento da liderança à lassidão social induzida por longos períodos de tranquilidade. Quando as sociedades são abençoadas com tempos de paz e aceitam a lenta corrupção de padrões, os povos podem seguir “ou um homem considerado bom pela multidão iludida ou alguém apoiado por homens que, provavelmente, almejam mais favores especiais do que o bem comum”. Mais tarde, porém, sob o impacto de “tempos difíceis” – grandes mestres das realidades, invariavelmente –, “a ilusão é revelada, e, por necessidade, as pessoas voltam-se para aqueles que os tempos tranquilos quase tinham feito esquecer”.

A grande liderança resulta da colisão do intangível e do maleável, daquilo que é um dado e daquilo que se almeja. Resta sempre campo de ação para o esforço individual

As graves condições aqui descritas terão, por fim, de suscitar o impulso de as sociedades insistirem em lideranças consequentes. Em finais do século XIX, Friedrich Engels prognosticou que “o governo das pessoas” seria substituído pela “administração das coisas”. Mas, na História, a grandeza reside na recusa de ceder a vastas forças impessoais; os seus elementos definidores são – e têm de continuar a ser – criados por seres humanos. Max Weber descreveu as qualidades essenciais de uma liderança regeneradora: “O único homem com ‘vocação’ para a política é aquele que está seguro de que o seu espírito não se deixará quebrar se o mundo, quando olhado do seu ponto de vista, mostrar ser demasiado estúpido ou básico para aceitar o que ele deseja oferecer-lhe, e que, perante tanta obtusidade, ainda consegue dizer ‘Ainda assim’, apesar de tudo.”

Os seis líderes aqui analisados desenvolveram qualidades semelhantes, apesar das profundas diferenças entre as respetivas sociedades: a capacidade de compreender a situação em que as suas sociedades se encontravam, a capacidade de conceber uma estratégia para gerir o presente e moldar o futuro, a aptidão para conduzir as sociedades rumo a propósitos elevados e a prontidão para retificar defeitos. A fé no futuro era para eles indispensável. Continua a sê-lo. Nenhuma sociedade consegue continuar a ser grande se perder a fé em si mesma ou se desmentir sistematicamente a perceção que dela é tida. Isto impõe acima de tudo a disposição a alargar a esfera de preocupações do eu para a sociedade em geral e a inspirar a generosidade do espírito público que informa o sacrifício e o serviço.

A grande liderança resulta da colisão do intangível e do maleável, daquilo que é um dado e daquilo que se almeja. Resta sempre campo de ação para o esforço individual – para aprofundar o conhecimento histórico, afinar as estratégias e aperfeiçoar o carácter. O filósofo estoico Epicteto escreveu há muito tempo: “Não podemos escolher as nossas circunstâncias externas, mas podemos sempre escolher como reagir a elas.” Cabe aos líderes guiar essa escolha e inspirar o respetivo povo na sua execução.

Lições de Liderança

Publicado originalmente há um ano, Liderança chega agora a Portugal (ed. D. Quixote, com tradução de José Mendonça da Cruz), com os seus seis estudos sobre estratégia mundial, em que Kissinger analisa a vida de seis líderes extraordinários do século XX, com quem se cruzou: Konrad Adenauer, Charles de Gaulle, Richard Nixon, Anwar Sadat, Lee Kuan Yew e Margaret Thatcher.

Palavras-chave:

Mais na Visão

Mais Notícias

Vídeo: A festa final de 'Miúdos a Votos'

Vídeo: A festa final de 'Miúdos a Votos'

Guia de essenciais de viagem para a sua pele

Guia de essenciais de viagem para a sua pele

Energia: Quais são os partidos mais amigos da transição verde?

Energia: Quais são os partidos mais amigos da transição verde?

Rainha do Butão celebra 35.º aniversário com novo retrato oficial da família real

Rainha do Butão celebra 35.º aniversário com novo retrato oficial da família real

Vencedores e vencidos do 25 de Abril na VISÃO História

Vencedores e vencidos do 25 de Abril na VISÃO História

Pigmentarium: perfumaria de nicho inspirada na herança cultural da República Checa

Pigmentarium: perfumaria de nicho inspirada na herança cultural da República Checa

Jogo de enganos na exposição

Jogo de enganos na exposição "Camouflage"

Matérias-primas: quatro portugueses entre os 47 projetos estratégicos da UE

Matérias-primas: quatro portugueses entre os 47 projetos estratégicos da UE

Ralis de regularidade: das apps gratuitas às sondas, conheça a tecnologia que pode usar para ser competitivo

Ralis de regularidade: das apps gratuitas às sondas, conheça a tecnologia que pode usar para ser competitivo

Dior apresenta coleção Cruise Collection 2026

Dior apresenta coleção Cruise Collection 2026

O importante contributo das empresas na transição energética

O importante contributo das empresas na transição energética

Chinesa RedNote abre acesso aos seus modelos de Inteligência Artificial

Chinesa RedNote abre acesso aos seus modelos de Inteligência Artificial

Primeiro contacto: Renault 4 elétrico revela muita funcionalidade e tecnologia

Primeiro contacto: Renault 4 elétrico revela muita funcionalidade e tecnologia

O futuro começou esta noite. Como foi preparado o 25 de Abril

O futuro começou esta noite. Como foi preparado o 25 de Abril

Em

Em "A Promessa": Olga é acusada de ser cúmplice de Helena

Tudo isto é cinema

Tudo isto é cinema

Cinthia Camargo passa por cirurgia para colocar implantes mamários (veja as fotos!)

Cinthia Camargo passa por cirurgia para colocar implantes mamários (veja as fotos!)

Dores de cabeça: quando é hora de ir ao médico?

Dores de cabeça: quando é hora de ir ao médico?

Mia Relógio partilha luta contra a depressão e anorexia

Mia Relógio partilha luta contra a depressão e anorexia

CARAS Decoração: Cromática, uma coleção desenhada por Pedro Almodóvar

CARAS Decoração: Cromática, uma coleção desenhada por Pedro Almodóvar

O outro cancro do tabaco

O outro cancro do tabaco

Feira do Livro de Lisboa: 31 novidades para descobrir na grande livraria ao ar livre

Feira do Livro de Lisboa: 31 novidades para descobrir na grande livraria ao ar livre

Repórter Júnior: Entrevista a Luísa Ducla Soares

Repórter Júnior: Entrevista a Luísa Ducla Soares

António Casalinho: ninguém o pára

António Casalinho: ninguém o pára

CARAS Decoração: a obra de Calatrava numa edição de arte limitada

CARAS Decoração: a obra de Calatrava numa edição de arte limitada

Keep the coins, I want change: um mapa para a sustentabilidade empresarial em 2025

Keep the coins, I want change: um mapa para a sustentabilidade empresarial em 2025

Vai casar? Inspire-se nestes 20 vestidos de noiva

Vai casar? Inspire-se nestes 20 vestidos de noiva

Sede da PIDE, o último bastião do Estado Novo

Sede da PIDE, o último bastião do Estado Novo

A Nike está em dificuldades, mas Elliott Hill saiu da reforma para lhe restituir o domínio perdido

A Nike está em dificuldades, mas Elliott Hill saiu da reforma para lhe restituir o domínio perdido

Um novo estúdio em Lisboa para jantares, showcookings, apresentações de marcas, todo decorado em português

Um novo estúdio em Lisboa para jantares, showcookings, apresentações de marcas, todo decorado em português

Festival 5L de olhos postos no futuro

Festival 5L de olhos postos no futuro

O

O "look" de Letizia para uma reunião em Madrid

Fátima Lopes e José Esteves Marcos: “É um amor para o resto das nossas vidas”

Fátima Lopes e José Esteves Marcos: “É um amor para o resto das nossas vidas”

Calvin, o robô humanoide controlado por voz desenvolvido em 40 dias

Calvin, o robô humanoide controlado por voz desenvolvido em 40 dias

Ângelo Rodrigues e Maria Dominguez deslumbram em visuais de noivos

Ângelo Rodrigues e Maria Dominguez deslumbram em visuais de noivos

O

O "look" de Letizia para uma reunião em Madrid

Cosentino inaugura o Cosentino City Porto e reforça a sua presença em Portugal

Cosentino inaugura o Cosentino City Porto e reforça a sua presença em Portugal

Qualcomm reforça-se na Inteligência Artificial com compra da Alphawave por 2,4 mil milhões

Qualcomm reforça-se na Inteligência Artificial com compra da Alphawave por 2,4 mil milhões

Pode a Inteligência Artificial curar o cancro?

Pode a Inteligência Artificial curar o cancro?

Cláudia Vieira junta-se a marca de

Cláudia Vieira junta-se a marca de "swimwear" para celebrar o Dia da Mãe

Carvoaria: O restaurante de Vítor Sobral em que tudo passa pelas brasas

Carvoaria: O restaurante de Vítor Sobral em que tudo passa pelas brasas

A poesia que sai à rua em Salvador

A poesia que sai à rua em Salvador

Cancro: Não é verdade que os tumores são menos

Cancro: Não é verdade que os tumores são menos "agressivos" quando se é mais velho

Carolina de Bourbon e Duas Sicílias: Princesa sobrevive a aparatoso acidente de mota

Carolina de Bourbon e Duas Sicílias: Princesa sobrevive a aparatoso acidente de mota

Silence Nomad Inverter: um aparelho anti-apagão

Silence Nomad Inverter: um aparelho anti-apagão