Num comunicado divulgado hoje, a Alfândega de Hong Kong revelou que na segunda-feira detetou duas mulheres, de 22 e 24 anos, que chegaram ao aeroporto do território vindas do Brasil, através do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Na terça-feira, as autoridades detiveram um homem, de 22 anos, que tinha também partido do Brasil e passado pelo Dubai e pela Tailândia antes de aterrar na região chinesa.
Os três passageiros foram considerados “suspeitos de terem drogas perigosas escondidas nas cavidades dos seus corpos”, tendo sido levados para um hospital para serem submetidos a exames, referiu a Alfândega.
Os exames confirmaram que os três detidos tinham engolido um total de 154 cápsulas de cocaína, com um valor de mercado de 1,3 milhões de dólares de Hong Kong (mais de 150 mil euros), acrescentou a polícia.
As autoridades sublinharam que, “após a retoma das viagens e trocas normais com o interior [da China] e outras partes do mundo, o número de visitantes em Hong Kong tem aumentado constantemente”.
Desde meados de dezembro que a metrópole abandonou a política chinesa de ‘zero covid’, com a restrição das entradas no território, aposta em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas.
A Alfândega de Hong Kong prometeu “continuar a aplicar uma abordagem de avaliação de risco e concentrar-se na seleção de passageiros de regiões de alto risco”.
O crime de tráfico de droga é punido na região chinesa com uma multa de até 5 milhões de dólares de Hong Kong (637 mil euros) e uma pena de prisão que pode ser perpétua.
Em setembro, a polícia anunciou a apreensão de 16,5 quilos de cocaína, com um valor de mercado de 14 milhões de dólares de Hong Kong (1,6 milhões de euros), no interior de contentores, vindos do Brasil com fibras de algodão.
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