“O Ruanda espera trabalhar com o Rei Carlos III para fazer avançar a agenda da Commonwealth no serviço de todos os nossos cidadãos”, afirmou através da sua conta na rede social Twitter Paul Kagame, que em junho foi o anfitrião da 26.ª reunião de chefes de governo da Commonwealth em Kigali.
O então príncipe Carlos participou em representação de Isabel II nessa cimeira, que abriu com um discurso no qual lamentou que as “raízes” da organização estejam no tráfico de escravos, “o período mais doloroso da história” da comunidade anglófona.
O herdeiro do trono britânico disse nessa altura ser incapaz de “descrever a profundidade” do seu “luto pessoal pelo sofrimento” causado pela escravatura, um comércio do qual o Reino Unido e outras nações europeias lucraram enormemente.
Após a morte de Isabel II no passado dia 8, Carlos tornou-se Rei do Reino Unido e de 14 países da Commonwealth, num total de 56 que compõem o organismo de associação voluntária.
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