Os navios MS Roald Amundsen, na Noruega, e o Paul Gauguin, no Tahiti, registaram casos de Covid-19 a bordo. Os navios já atracaram e estão a realizar testes, a contactar os passageiros e aconselhar que estes cumpram uma quarentena, mesmo não tendo sintomas.
Segundo a companhia de navegação Hurtigruten, no navio Roald Amundsen foram realizados testes aos 158 funcionários a bordo, dos quais 36 deram positivos. A última atualização confirmava quatro passageiros infetados, além dos membros da tripulação. A maioria dos infetados estavam assintomáticos.
Agora, o navio está atracado em Tromso, no norte da Noruega, onde os tripulantes foram obrigados a cumprir uma quarentena dentro do barco, ao contrário dos passageiros. Em Oslo estão hospitalizados quatro elementos da tripulação, desde a sexta-feira passada, depois de terem manifestado sintomas que não foram considerados “típicos” da Covid-19.
As autoridades norueguesas estão a tentar localizar e contactar outras pessoas que viajaram no Roald Amundsen, estimando-se que haja riscos de contágio em cerca de 380 elementos, entre membros da tripulação e passageiros, que participaram no cruzeiro entre 17 e 24 de julho.
“Foram enviadas mensagens a todos os passageiros. Agora, estamos a verificar se as informações foram recebidas e entendidas”, refere o Instituto Norueguês de Saúde Pública (FHI) e o município de Tromsoe.
Os cruzeiros da companhia foram cancelados até, pelo menos, setembro.
No Pacífico, os passageiros a bordo do Paul Gauguin, atracado em Papeete, no Tahiti, uma ilha na Polinésia Francesa, foram convidados a permanecer nas suas cabines depois de um médico no navio ter feito o teste e ter dado positivo, informou a imprensa local .
O cruzeiro Paul Gauguin viajava entre Bora Bora e as ilhas Rangiroa, e quando foi detetado o caso de Covid-19, o navio voltou para o porto de origem. A bordo estavam 48 passageiros e 192 tripulantes e os especialistas estão a testar todos os que participaram na viagem.
