Um total de 147,3 milhões de brasileiros são chamados este domingo a votar nas eleições em que estarão em disputa o cargo de Presidente mas também representantes no parlamento (Câmara dos Deputados e Senado) e nos governos regionais.
As urnas serão abertas pelas 08:00 (12:00 em Lisboa) e têm o seu encerramento previsto para as 17:00 de cada fuso horário. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no Estado do Acre, 21:00 em Lisboa.
Se houver uma falha na urna eletrónica e na impossibilidade de substituição por outra do mesmo tipo, será utilizado o sistema tradicional de voto de boletim em urna.
Esta é já considerada uma das eleições mais atípicas das últimas décadas, com uma forte polarização política entre a extrema-direita e a esquerda.
Caso nenhum candidato atinja este domingo a marca de 50% dos votos válidos, haverá uma segunda volta com os dois primeiros colocados, que está marcada para o dia 28 deste mês.
Bolsonaro com 41% das intenções de voo nas últimas sondagens
O candidato Jair Bolsonaro alcançou 41% das intenções de voto dos brasileiros, naquelas que são as últimas sondagens divulgadas antes do início das eleições presidenciais deste domingo, contra 25% de Fernando Haddad, em segundo lugar, segundo o Instituto Ibope.
Já de acordo com as sondagens divulgadas pelo instituto Datafolha, Bolsonaro alcança os 40% e Fernando Haddad mantém-se com 25% das preferências do eleitorado brasileiro.
O candidato da extrema-direita conseguiu manter a liderança da corrida presidencial até à véspera do dia da eleição, mas sem votos suficientes para acabar com a disputa numa primeira volta.
Bolsonaro mantém uma vantagem que oscila entre os 15 e 16 pontos sobre o candidato do Partido dos Trbalhadores (PT) Fernando Haddad. Caso estas posições se mantenham nas urnas no domingo, serão estes os dois candidatos a enfrentar-se na segunda volta marcada para dia 28 de outubro.
Quanto aos restantes candidatos, Ciro Gomes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) encontra-se na terceira posição, tendo alcançado os 15% das intenções voto, distanciando-se do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que obteve com 8%, posicionando-se em quarto lugar.
A ex-senadora Marina Silva (Rede) ficou empatada com o ex-banqueiro João Amoêdo (Novo), ambos com 3% das intenções de voto, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Numa análise da taxa de rejeição, o candidato da extrema-direita oscilou dos 42% para 43%, e o afilhadode Lula da Silva no PT, Haddad, passou de 37% para 36%.
Atrás deles, a maior rejeição é a de Marina Silva, com 22%, seguindo-se Alckmin com 16% e Ciro com 15%.
com Lusa