O registo conjunto de vários tribunais americanos refere que 463 pais imigrantes foram deportados sem os filhos.
Numa declaração conjunta do governo federal e da American Civil Liberties Union anuncia-se que estes imigrantes que entraram ilegalmente no país já não estão nos EUA, embora os filhos estejam.
O prazo para reunir crianças e famílias que tenham sido separadas na fronteira é, de acordo com a ordem de um juiz federal, esta quinta-feira, 26 de julho.
O registo não explica porque é que estes pais já não estão nos EUA, mas segundo a agência Reuters, o Governo já sabia que alguns tinham sido deportados sem os filhos.
Até ontem, segunda-feira, 879 pais já estavam junto dos filhos. Recorde-se que cerca de 2 500 crianças foram separadas dos pais na fronteira com o México depois da ordem de “tolerância zero” à imigração ilegal dada por Donald Trump em abril.
Em junho, depois da opinião pública e da comunidade internacional fazer pressão, Trump acabou com esta política e, depois, um juiz decretou que os pais e as crianças tinham de ficar juntos.
Agora, o Governo veio dizer que 917 pais não podiam ficar com os filhos ou que os seus casos ainda estavam sob análise. Este número inclui os que foram deportados e outros que foram condenados criminalmente.
Os advogados que estão a tratar dos casos dos imigrantes dizem que pais deportados sem filhos criam problemas adicionais à sua missão, já que não sabem qual a vontade desses pais.
As autoridades americanas fizeram saber que 538 pais já têm a sua situação resolvida e aguardam transporte para se juntarem aos filhos.