O Presidente norte-americano Donald Trump declarou estado de emergência na Florida, Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos Estados Unidos devido à aproximação do furacão Irma
A declaração de estado de emergência autoriza o Departamento de Segurança Interna e a Agência Federal de Gestão de Emergências a coordenar os trabalhos de resposta a desastres nessas zonas.
O furacão de categoria 5 regista os ventos mais poderosos alguma vez registados numa tempestade no Oceano Atlântico. Deve atingir a Florida no fim de semana.
A dimensão e força do Irma fizeram com que o estado ficasse em alerta na terça-feira. Residentes e visitantes preparam-se para abandonar as suas casas, em antecipação de ventos e cheias devastadoras.
O governador de Porto Rico também alertou que os efeitos do Irma podem ser catastróficos, considerando a tempestade mais perigosa que o furacão Harvey.
A projeção da trajetória do Irma, a cinco dias, indica que o olho deste furacão “extremamente perigoso” vai passar muito perto da costa norte de Porto Rico, seguindo depois para a ilha onde estão o Haiti e a República Dominicana e para Cuba, fustigando o Estreito da Florida durante o fim de semana, sendo ainda cedo para prever o seu impacto na península norte-americana, segundo o diretor de Meteorologia do Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em Inglês), Pablo Santos.
Para já, o Irma é “um dos furacões mais intensos de toda a história”, escreveu o meteorologista John Morales, na sua conta na rede social Twitter.
O NHC assinalou no seu boletim, divulgado na terça-feira, que o Irma tornou a ganhar intensidade, com ventos de 285 quilómetros horários, à medida que se aproxima das Antilhas Menores e Porto Rico.
Irma é o quarto furacão da temporada de ciclones no Oceano Atlântico.