Sexta-feira, 26 de agosto
Já foram ouvidas as duas testemunhas de acusação, Júlio de Oliveira, procurador junto do Tribunal de Contas da União, e Antonio Carvalho, auditor do mesmo organismo. Agora seguem-se as seis testemunhas de defesa: economistas, antigos governantes do executivo de Dilma Roussef e juristas que suportam a tese da presidente de que não houve ilícito na aprovação das despesas orçamentais que estão a ser julgadas. Os depoimentos podem prolongar-se pelo fim de semana.
Segunda-feira, 29
1. O dia começará às 9 horas, com a defesa de Dilma Roussef, que discursará durante 30 minutos perante do Senado. Seguem-se as perguntas dos senadores, a que a presidente pode não responder.
2. A seguir, a acusação (conduzida por três advogados) terá 90 minutos para discutir o processo. O mesmo tempo é dado à defesa da presidente, conduzida por José Eduardo Cardozo, advogado, ex-ministro da Justiça do governo de Dilma. Seguem-se períodos iguais para a acusação e para a defesa retorquirem.
3. Após a intervenção dos advogados, cabe ao juiz que preside ao impeachement realizar um relatório sucinto dos argumentos da acusação e da defesa.
4. Finalmente, os senadores farão a votação, nominal e eletrónica. Cada um terá de responder à seguinte pergunta, com um “sim” ou um “não”: “Dilma Roussef cometeu os crimes de responsabilidade?” Havendo pelo menos 54 votos favoráveis à cassação, Dilma perderá o mandato e Temer será empossado.