– O voo MS804 da EgyptAir saiu de Paris às 23h09 (hora local, menos uma em Portugal continental) com destino ao Cairo.
– Seguiam a bordo 66 pessoas, das quais 10 faziam parte da tripulação e 56 eram passageiros, entre eles um português de 62 anos que trabalhava para a construtora Mota-Engil na África do Sul. A maioria eram cidadãos egípcios (30) e franceses (15).
– O último contacto do piloto deu-se ao sobrevoar o espaço aéreo da Grécia. “Estava bem-disposto e despediu-se do controlador aéreo em grego”, informou a aviação civil grega em comunicado. À saída do espaço aéreo da Grécia, 45 minutos depois, não respondeu à tentativa de contacto. O aparelho entrou no espaço aéreo do Egipto ainda visível nos radares.
– Cerca de 15 quilómetros após ter entrado no espaço aéreo egípcio, pelas 2h30, desapareceu dos radares, a sudeste da ilha grega de Cárpatos e a 295 quilómetros da costa egípcia. Faltavam cerca de 45 minutos de voo até ao Cairo.
– As autoridades egípcias, com a ajuda de meios gregos, iniciaram buscas na manhã de ontem e às 11h00 desta sexta-feira as forças armadas do Egipto anunciaram que encontraram os primeiros destroços do Airbus A320 da EgyptAir, a cerca de 15 quilómetros do local estimado da queda. Corpos, bagagens e bancos do avião foram detetados na água.
– Segundo o ministro da Defesa da Grécia, Panos Kammenos, o avião realizou “viragens bruscas” enquanto perdia altitude a grande velocidade, até cair no Mediterrâneo.
– A tripulação do avião não realizou qualquer chamada de emergência, de acordo com as forças armadas do Egipto.
– Autoridades francesas e egípcias entendem que, em relação às possíveis causas da queda, “não se pode descartar nenhuma teoria”. O ministro egípcio da aviação civil, Sherif Fathy, afirmou que a possibilidade de “uma ação terrorista é mais provável do que uma falha mecânica”, mas acrescentou que por enquanto não existem indícios que permitam tirar conclusões.
– Dia 21 – Sábado – As equipas de busca localizam uma das caixas negras do avião da Egyptair
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