Desmentido contra desmentido? Não se trata de um despique pueril entre órgãos de comunicação social portugueses na praça pública francesa quanto a saber se Isabelle Oliveira é, ou não é, vice-reitora da Sorbonne, como a professora nascida há 38 anos no Minho anunciou. Está comprovado que não é vice-reitora. Está comprovado que não foi eleita para tal cargo. Está comprovado que mentiu. Não se trata também de saber se está ou não na ordem do dia vir a ser nomeada vice-reitora a posteriori do trabalho jornalístico da VISÃO. As regras da Sorbonne Nouvelle são suficientemente claras para obrigarem uma nomeação deste nível a ser submetida à aprovação do Conselho de Administração – e não se trata de um mero pró-forma.
Deixado este ponto bem claro, o que está em causa no trabalho da VISÃO, são as mistificações e as mentiras que a docente veio fazer nos meios de comunicação social portugueses sobre o seu currículo, sobre os seus estudos na Universidade de Coimbra, sobre a sua investigação no CNRS, um dos mais prestigiados centros científicos do mundo. O que está também em causa é o empolar do seu currículo noutros pontos, que acabam por ser mais mentiras. E mentiras curriculares, em Portugal, são abrangidas pela lei….
Posto isto, Arnaud Panis, diretor de gabinete da reitoria da Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3, comunicou hoje à VISÃO, de novo, aquilo que já tinha sido publicado na edição em papel da revista, esta quinta-feira. Nada altera ao que a VISÃO escreveu e mantém.
Na sua edição 1050, de 19 de março, a VISÃO conta que a franco-portuguesa Isabelle Oliveira, que se dizia vice-reitora da Sorbonne, em Paris, é, afinal, apenas diretora de departamento num outro estabelecimento académico de Paris.
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