Segundo o resultado da investigação as crianças foram violadas por várias pessoas, sequestradas, traficadas para outras cidades de Inglaterra, agredidas e intimidadas.
Para a professora Alexis Jay, que assina o relatório, houve falhas coletivas “flagrantes” por parte das autoridades da cidade, que acusa de minimizarem a escala do problema, assim como da Polícia de South Yorkshire, que terá falhado a “priorização” do caso.
Mas o relatório vai mais longe e acusa as autoridades e a polícia de saberem da exploração sexual que ocorria na cidade, sem fazerem nada quanto a isso, por não acreditarem, por desvalorizarem ou por estarem demasiado nervosas para agir, lê-se.
A exploração sexual terá decorrido ao longo de 16 anos, com uma das vítimas a avançar a Alexis Jay que a violação em grupo fazia parte de crescer em Rotherham.
A autora do relatório refere que “é difícil descrever a natureza terrível dos abusos que estas crianças sofreram”. Algumas terão sido cobertas de gasolina e depois ameaçadas com fogo, outras terão sido forças a assistir a violações.
Outros relatórios, entre 2002 e 2006, que chegaram às mãos das autoridades, alertavam para a situação na cidade.