O procurador de Paris, François Molins, explicou que o Mohamed Merah foi abatido com um tiro na cabeça. Depois do ministro do interior francês, Claude Guéant, ter relatado que o atirador de Toulouse saltara de uma janela durante a troca de tiros que se seguiu à invasão da sua casa pelas forças de elite da polícia, o procurador veio clarificar a ocorrência.
François Molins garantiu que os agentes da RAID fizeram o possível para capturar Merah vivo, mas que foram obrigados a agir “em legítima defesa” quando o suspeito satlou pela janela disparando contra eles. A demora em atacar ficou, de acordo com o procurador, a dever-se justamente ao cuidado para tentar capturar o acusado com vida.
Molins afirmou ainda que cinco agentess ficaram feridos na ação e confirmou que Mohamed Merah gravou os três ataques que realizou desde 11 de março e provocaram sete mortos – três militares, três crianças judias e um rabino. Foi encontrada uma câmara com a qual foram feitas as gravações. As imagens estão sendo analisadas.
François Molins é o principal magistrado antiterror de França e assumira as investigações aos crimes de que Merah era acusado.