O ministro venezuelano do Interior e Justiça, Tareck El Aissami, num contacto telefónico com a estatal Venezuelana de Televisão (VTV), confirmou o assassínio acrescentando que os assassinos foram dois.
O ministro precisou que o “horrendo” crime teve lugar na urbanização Las Chaimas e garantiu que os seus autores serão julgados.
Segundo Carlos González, chefe da sub-delegação local do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária), o dirigente sindical foi interceptado nas proximidades da sua residência, por indivíduos que dispararam repetidas vezes sobre ele, quando saía, uniformizado, da fábrica de veículos da Toyota.
A polícia procura uma carrinha Cherokee de cor cinzenta que teria sido usada pelos assassinos.
Argenis Vásquez Marcano foi mediador, entre os trabalhadores da Toyota e o Ministério do Trabalho, durante um conflito laboral que em Março paralisou a fábrica.
Fontes contactadas telefonicamente pela Agência Lusa revelaram que junto da entrada da fábrica dezenas de trabalhadores protestam pela morte do líder sindical, tendo vários deles incendiado duas viaturas em protesto pelo assassínio.