Na CGD, o depósito Caixa Seleção Não Mobilizável oferece uma Taxa Anual Nominal Bruta (TANB) de 2,1%, mas apenas para clientes aderentes à Conta Caixa M, Conta Caixa L, Conta Caixa Azul ou Conta Caixa Platinum, cujas comissões mensais variam entre os €4 e os €12 – e implicam a subscrição de dois cartões de crédito. No Millennium bcp, o depósito a prazo a 3 anos paga uma TANB média de 1,5%, mas apenas 0,5% no primeiro ano – é um depósito a taxa de juro crescente – e só está disponível para montantes superiores a €50 000. Também a taxas crescentes, no Santander, os depósitos Crescente Premium e Crescente Premium +, ambos a dois anos, atingem taxas de 1,5% e 2%, respetivamente, no fim do período, mas a TANB média no primeiro ano não vai além dos 0,175%. No Novobanco, o depósito a prazo Aniversário tem uma taxa anualizada de 1,5% – a seis meses, o que lhe corta a taxa efetiva para 0,75% – e um montante único de aplicação de €5 000. Cansado de letras pequeninas? Pois.
Os maiores bancos nacionais subiram a remuneração dos depósitos a prazo? Subiram. Mas, para já, vão tentando limitar como podem a fatura efetivamente paga pelas poupanças dos seus clientes. Nesta “guerra pelos depósitos”, a pólvora está seca.