A Ryanair informou esta segunda-feira que, como consequência do Brexit, vai apostar menos na presença no Reino Unido e mais nas rotas internacionais. Está previsto um corte no fluxo de voos para o aeroporto de Stansted, por onde passa a maioria dos aviões da companhia que aterram em Londres, já durante o próximo inverno.
No mesmo sentido, também a EasyJet já avisou para o crescente aumento nos custos das suas operações em Inglaterra. Com a desvaloriazação da Libra, as despesas da companhia que são pagas em dólares e euros, como o combustível dos aviões, subiram para valores que desequilibram o plano comercial da empresa. No primeiro trimestre do ano, apesar de esta low cost ter aumentado o número de passageiros, as receitas diminuíram.
Muitas companhias aéreas manifestaram-se contra o Brexit e pediram aos eleitores para votarem contra. Caso contrário, arriscar-se-iam a pagar tarifas mais altas para voarem para a Europa.
O governo britânico vai discutir em breve as regras para viajar para outros países europeus, mas qualquer mudança irá afetar os gastos das companhias e, consequentemente, o preço que os viajantes terão de pagar.