O grupo Alibaba, que controla 75% do comércio eletrónico chinês (e 10% de todo o comércio na China), informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários dos Estados Unidos que registou o maior valor bruto de vendas do mundo, uma informação confirmada pela consultora PricewaterhouseCoopers.
Embora o valor final das vendas no útlimo ano fiscal não seja ainda conhecido, o Alibaba garante que faturou mais do que o gigante norte-americano Walmart, cujas vendas anuais se fixaram nos 424 mil milhões de euros.
Mas afinal, o que se compra no maior retalhista online do mundo? Tudo. De roupa e acessórios aos aparelhos eletrónicos, de todo o tipo de maquinaria aos transportes… no Alibaba até camiões TIR se pode comprar. Ou aviões.
O Dia dos Solteiros, que os chineses celebram a 11 de novembro, é o equivalente à Black Friday dos Estados Unidos – só nesse dia, em 2015, o Alibaba vendeu 13 mil milhões de euros em produtos.
O grande problema com que o site lida é a contrafação. O gigante chinês está constantemente a ser acusado, pelas grandes marcas de bens de luxo, de vender produtosa falsificados e pirateados. No entanto, há poucos meses, a empresa de Jack Ma obteve uma vitória, ficando fora da lista negra anual, divulgada pelo departamento do comércio dos EUA, dos sites que vendem produtos contrafeitos.
Jack Ma tem 51 anos e subiu a pulso. Penou para conseguir um diploma de professor de inglês (gosta de dizer que foi rejeitado dez vezes pela Universidade de Harvard) e teve de se desenrascar com outros biscates porque o salário de professor não lhe chegava até ao fim do mês. Nessa altura, comentava com um amigo: «Se não for um milionário aos 35 anos, por favor mata-me!» Até que descobriu a internet.
Jack Ma, que ficou conhecido como Crazy Jack devido às suas excentricidades, tem uma fortuna avaliada em 20 mil milhões de euros, segundo a revista Forbes. Chamem-lhe doido…