No próximo sábado, 12 de setembro, Alberto Manguel e o presidente da Câmara de Lisboa vão assinar um protocolo que formaliza a doação do espólio do autor à capital portuguesa, em plena Feira do Livro.
Da biblioteca pessoal de Manguel fazem parte 40 mil livros dos mais variados géneros literários e temas. Esta doação vai integrar o futuro Centro de Estudos de História da Leitura (CEHL), que incluirá espaços de leitura, de escrita e de eventos, situado no Palacete dos Marqueses de Pombal.
Entre os escritores, sobressaem os nomes de Olga Tokarczuk, Margaret Atwood, Chico Buarque, o cardeal português Tolentino de Mendonça, bem como alguns diretores dos maiores centros literários de bibliotecas internacionais.
Alberto Manguel, escritor de naturalidade argentina e nacionalidade canadiana, foi diretor da Biblioteca Nacional da Argentina durante largos anos – o que o levou a reunir um espólio pessoal de dimensão impressionável. Por agora, quer deixar o continente americano e mudar-se para Portugal, onde irá dirigir o futuro Centro de Estudos da História da Leitura.
Citada pelo jornal Público, Catarina Vaz, a vereadora da Cultura, conta que Alberto Manguel tenciona converter a capital portuguesa “num grande polo de internacionalização”. Segundo o autor argentino-canadiano, o CEHL “será um ponto de encontro entre autores e intelectuais e o público leitor”.