Venho por este meio repudiar as calúnias proferidas no artigo intitulado “O estranho caso do colapso dos bares dos comboios”, publicado na edição n.º 1567 de 16 de Março de 2023 e assinado por João Amaral Santos.
O artigo afirma que entreguei a concessão do serviço de cafetaria e bar da CP a um “vizinho” de longa data, bem conhecido por mim, através de uma adjudicação duvidosa. Por considerar que o texto em causa falta à verdade, é calunioso e ofende a minha honra, esclareço o seguinte:
1. Ao contrário do que é referido pela VISÃO eu não conheço o proprietário da empresa Apeadeiro 2020, o senhor José Alegria, e nunca falei com ele em 27 anos que trabalho no sector;
2. Consequentemente, também não sei onde mora o senhor José Alegria, e a distância de 25 km entre as nossas residências, informação que fiquei a saber pelo vosso artigo, comprova que o senhor José Alegria nem sequer é meu vizinho;
3. É ainda importante esclarecer que, como presidente da CP, não tinha poder para fazer adjudicações desta natureza. Estas adjudicações são da competência do Conselho de Administração, que é composto por cinco elementos, sendo que o presidente tem direito a apenas um voto em cinco;
4. Além disso, a concessão do serviço de cafeteria e bar foi feita através de um concurso público internacional, tendo a empresa Apeadeiro 2020 sido seleccionada pelos serviços da CP.
Portanto, as afirmações e subsequentes insinuações feitas no referido artigo são falsas e caluniosas.
Gostaria ainda de destacar que a Revista Visão em nenhum momento me contactou para qualquer esclarecimento.
Nuno Freitas