A situação financeira portuguesa é extremamente grave. Nos últimos dois anos os valores da dívida não param de aumentar. Em Setembro de 2011 situava-se nos €uros 178 mil milhões. Em Fevereiro de 2013 era de 200 mil milhões.
Entretanto assistiu-se à continuada paralização do crescimento nacional, à asfixia do sistema financeiro, a ‘cortes’ e mais ‘cortes’, à destruição do estado social, ao continuado encerramento de empresas em todos os sectores da actividade nacional, ao desemprego. A emigração tem sido o recurso para alguns – muitas dezenas de milhar por ano -, na procura desesperada de alcançar o ‘direito’ ao trabalho, à autonomia financeira, algum fôlego para uma vida que permita fazer face às despesas familiares. Este governo não tem mais do que revelado a forte capacidade para reduzir o rendimento das famílias, aumentar as faltas em nome da redução da dívida soberana.
Parece ter chegado o momento de avaliação; nem o governo revela capacidade para saber como pode fazer reflectir os cortes no efectivo pagamento da dívida, nem sabe como é que ‘novos’ (e mais) ‘cortes’ podem ser feitos, onde cortar mais. Como fazer refectir os ‘cortes’ na efectiva redução da dívida. Remar contra a ‘maré’..
Neste cenário, a dívida não pára de crescer. Enquanto isto o governo mostra-se inseguro, são esses os sintomas. Ouve o PS, troca 1 ministro por 2. Em relação à substituição do ministro e dos secretários de estado, estes são conotados com outras figuras de outras facções, i.e. Paulo Rangel e Manuela Ferreira Leite.
O PIB superou a dívida em 126%, dados estes de Fevereiro de 2013; em Setembro do ano passado era de 120%, PIB acima da dívida. A dívida pública não pára de subir.
Este governo tem dado Passos perdido(s). O Primeiro ministro Pedro Passos Coelho demonstra estar perdido.