PRIMA | As figuras da PRIMA 23

As figuras da PRIMA 23

Da representação à música, da arte ao artesanato moderno, do teatro ao cinema, da psicologia à literatura, esta edição está cheia de conversas com gente interessante. Na tribo da nossa figura de capa, Joana Ribeiro, há talentos da representação e da realização; o Clube de Leitura tem escolhas de gente do teatro; há dois temas de leitura longa dedicados à arte de Joana Vasconcelos e ao arrojo de Tânia Graça; há uma entrevista ao autor de um texto inédito escrito para a PRIMA, Simão Lucas Pires; e ainda cinco testemunhos sobre paixões e hobbies improváveis (e surpreendentes) de pessoas da música e das artes.

Deixamos um amuse-bouche sobre as figuras desta edição, aqui.

Joana Ribeiro É à frente de uma câmara que gosta de estar, a vestir personagens alimentadas por guiões e ideias próprias extratextuais. Joana Ribeiro é atriz há 12 anos, cinéfila, apaixonada por música e fascinada pelas infinitas capacidades do ser humano

Filipe Vargas É mais um dos grandes amigos de Joana Ribeiro, escolhidos para a Tribo da atriz. Trocou a publicidade pela representação aos 32 anos e desde então tem feito um caminho entre a televisão, o cinema e agora o teatro

Alba Baptista A atriz portuguesa de 27 anos, atualmente a viver em Los Angeles, é outro dos nomes da Tribo de Joana Ribeiro. Conheceram-se no set de gravações de uma série (where else?) e têm muita vontade de trabalhar juntas

Justin Amorim Realizador e produtor, fundador da Promenade, é outro dos escolhidos para a Tribo de Joana Ribeiro, que viu a primeira vez no dia em que ambos foram saltar de paraquedas. Uma amizade com este arranque tem tudo para vingar, certo?

Victoria Guerra Conheceu Joana Ribeiro nas gravações de uma novela e nunca mais se largaram. Partilham sets de gravações, idas à Gulbenkian, muitas sessões de cinema, ideias e interesses. Victoria Guerra é uma das entrevistadas da Tribo

Rui Brito O galerista cresceu de perto com os nomes certos da arte contemporânea portuguesa e, por isso, a casa onde vive, outrora a sala privada da Galeria 111, e que a PRIMA visitou, é quase um museu pessoal, com peças carregadas de História e algum sentimentalismo

Tânia Graça A psicóloga clínica e sexóloga Tânia Graça numa conversa sem tabus com a PRIMA, onde fala do prazer sexual no feminino. Tudo começou no Instagram e tem continuado no programa de rádio, na Antena 3, e podcast que faz a meias com Ana Markl, Voz de Cama

Joana Vasconcelos Ocupa um lugar único na arte de grande escala em Portugal, que a tem levado a expor em todo o mundo, com peças que falam do universo feminino e do País a partir do qual cria. Sempre surpreendente nas obras que nascem da sua cabeça, explica que tudo parte de um processo que junta técnica, inspiração e educação

Raquel Castro Raquel Castro, atriz e encenadora diz-se uma “fazedora” de teatro autobiográfico. Com Pedro Gil, divide a direção artística da companhia Razões Pessoais, produzindo projetos em nome próprio e em cocriação com outros artistas. É uma das convidadas do nosso clube de leitura

Miguel Loureiro Em funções desde junho do ano passado, tem uma visão para o Teatro São Luiz que passa por todas as artes de palco: o teatro, sim, mas também a música e a dança. Nesta edição, fala-nos das leituras de eleição

Sara Carinhas Mais dedicada à escrita, nos últimos tempos, a atriz e encenadora vai levar Última Memória pelo País durante este ano. Um monólogo escrito e interpretado por si, sobre a importância de não esquecer. À PRIMA vem falar de livros

Miguel Seabra Ator, encenador e diretor artístico do Teatro Meridional, nas suas escolhas literárias, cabem poesia para adoçar a vida, novelas para estimular a imaginação e pensamentos filosóficos provocadores

António Pires Para o diretor artístico do Teatro do Bairro, em Lisboa, o prazer de ler passa também muito por aprender, como nos mostra nas escolhas de cinco livros favoritos

Simão Lucas Pires Foi uma das revelações literárias de 2023, com um volume de histórias curtas em que as personagens se confrontam com os seus desejos mais íntimos e as suas frustrações mais comuns. É autor do texto inédito desta edição da PRIMA

Mariana Rola Pereira Estudou arquitetura e andou a experimentar várias artes têxteis antes de perceber que era o ponto de Arraiolos que melhor representava a sua identidade. É a partir de Itália que dá largas ao seu projeto OdeRola, uma modernização do ponto tradicional

Filipa Won Criou o projeto DeFio quando experimentou pegar na técnica de Arraiolos e fazer uma peça moderna para entreter as filhas (e a si própria) durante a pandemia. A aventura correu bem e Filipa Won tornou-se num dos nomes a seguir para quem quer conhecer novas abordagens ao tradicional Arraiolos

Susana Cereja Inquieta na vontade de criar, Susana Cereja é uma das três escolhidas para falar da reinterpretação do ponto de Arraiolos, que faz através de desenhos originais e peças que podem juntar ainda a pintura e o trabalho em gesso

José Pedro Leitão O modelismo ferroviário tem muito de emocional e de memória na vida do baixista e contrabaixista, que integrou os Deolinda, como nos conta num testemunho sobre este hobby improvável

Júlio Pereira O músico, compositor e multi-instrumentista Diz fotografar com o telemóvel o que lhe aparece à frente, sobretudo nas ruas de Lisboa, onde vive. Na sua conta de Instagram não lhe poupam elogios

Nuno Lopes Foi nos bastidores de Alice, filme de Marco Martins, que o ator e DJ se interessou pela fotografia e nunca mais parou. Ver as revelações, dias depois, é como o Dia de Natal, conta à PRIMA

André Cruz A apicultura permite-lhe desligar da pressão que é trabalhar numa cozinha – no seu caso, a do restaurante Feitoria, com uma Estrela Michelin. É um dos cinco convidados para falar de paixões e hobbies improváveis

Nuno Markl O comediante e radialista tem no Lego um escape criativo que o leva a acumular dezenas de sets espalhados pela casa – uma trabalheira para limpar o pó – como conta à PRIMA

Vitorino Salomé Vitorino está a preparar um disco novo no ano em que celebra meio século da gravação do primeiro. Tem vivido sob o signo da aventura (ou não fosse Corto Maltese o seu herói ficcional preferido) entre o Redondo e o mundo. Deixa-nos três lições aprendidas ao longo da vida

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