Editorial
Ainda não vimos nada...
Nunca será de um dia para o outro que vão desaparecer os descontentes nem as razões para o descontentamento

Para o ano há mais
Esta foi a primeira campanha eleitoral em que, de forma descarada, os candidatos se preocuparam muito mais com o entretenimento do que com as notícias

O choque de realidade das contas "certas"
Quando não se prometem utopias nem grandes sonhos, o mínimo que devemos exigir é o compromisso de se falar verdadee com rigor

O apagão que devia iluminar a reflexão
Não há teoria de conspiração, por mais criativa ou “iluminada” que se apresente, que seja capaz de nos carregar a bateria do telemóvel

Identificar os adversários e saber escolher os parceiros
O mais importante é tentar perceber como agirá um futuro primeiro-ministro em circunstâncias excecionais, como as que se adivinham para as primeiras semanas do novo Governo – quando as tarifas de Donald Trump baterem com força na Europa

As promessas e a realidade
Há alguns pontos de contacto entre o que se dizia na campanha eleitoral de 2011, depois da assinatura do memorando da troika, e a atualidade, o primeiro dos quais é o de não nos estarem a dizer a verdade

Aritmética das perceções
As sondagens eleitorais, tal como as apresentam, são um indicador da realidade ou apenas uma máquina de fabricar perceções? Servem para formar a opinião pública ou somente para criar entretenimento?

A autocracia é contagiosa
Com Trump, a América deixou de usar a retórica de ser a líder do mundo livre e passou a assumir-se, de forma descarada, como instigadora do poder autocrático

Entre a amnésia da pandemia e a ação alemã
Cinco anos depois do início da pandemia, percebemos que o otimismo solidário, gerado nos primeiros dias, foi copiosamente derrotado. Mas também sabemos hoje quem ganhou claramente: os gigantes tecnológicos

Estamos esclarecidos?
Em tempos de alta política, que exige o melhor de cada líder, Portugal enredou-se na pequena política – muitas vezes a roçar até os truques mais baixos e reles

A liderança não é um jogo
Perante o desafio quase existencial que a Europa enfrenta, este não é o tempo de os governos se esconderem ou se deixarem ficar à sombra dos líderes dos grandes países

Divórcio à americana
Após décadas de casamento, com muitas celebrações pelo meio, a Europa e os EUA estão, desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca, numa separação de facto

E ainda faltam 47 meses...
Desde o primeiro destes 30 dias, Donald Trump tem demonstrado que vê a União Europeia como um adversário, que precisa de dominar ou, simplesmente, abandonar à sua sorte

Baralhar problemas para confundir a prioridade
Perante a concorrência dos EUA e da China, e ameaçada pela força militar da Rússia, o problema principal da Europa não é a imigração, mas sim a falta de competitividade e a perda de inovação. E os que querem destruir o sonho europeu sabem isso melhor do que ninguém

Quem quer conversar com Donald Trump?
Nestes tempos confusos e desafiantes, tem sido recordada a velha piada de Bernard Lewis, em que o historiador dizia que “se é arriscado ser-se inimigo da América, pode ser fatal ser seu amigo”. É bom que a Europa não se esqueça disso

Três interrogações e uma inquietação
O financiamento milionário das gigantes tecnológicas tem servido para desenvolver novas tecnologias ou apenas para deixar os mais ricos… ainda mais ricos?

O problema não é Trump, mas ignorar Draghi
Face a Trump, a resposta europeia tem de se inspirar na gloriosa frase de John F. Kennedy: Não perguntem ao Presidente da América o que pode ele fazer pela Europa. Perguntem, isso sim, aos europeus o que devem fazer pela Europa

Cidadão Musk, o mundo a seus... pontapés
William Randolph Hearst, que tinha começado por ser apoiante dos democratas, foi um admirador confessode Hitler.Elon Musk faz campanha abertapelo partido neonazi AfD,na Alemanha

Cuidado, não foi só uma entorse
No País em que se perdem horas a discutir previsões económicas (que todos sabem ser falíveis) ou perceções, não se percebe como uma lei com um impacto profundo no ordenamento territorial pode avançar sem qualquer debate

Vencer o pessimismo
É nestes momentos de caos e de pessimistas encartados que se torna mais importante não perder a esperança. E acreditar que o futuro pertence aos otimistas
