Editorial
Cidadão Musk, o mundo a seus... pontapés
William Randolph Hearst, que tinha começado por ser apoiante dos democratas, foi um admirador confessode Hitler.Elon Musk faz campanha abertapelo partido neonazi AfD,na Alemanha
Cuidado, não foi só uma entorse
No País em que se perdem horas a discutir previsões económicas (que todos sabem ser falíveis) ou perceções, não se percebe como uma lei com um impacto profundo no ordenamento territorial pode avançar sem qualquer debate
Vencer o pessimismo
É nestes momentos de caos e de pessimistas encartados que se torna mais importante não perder a esperança. E acreditar que o futuro pertence aos otimistas
O ano zero do novo extremismo
Este 2024 que agora termina pode ter sido o ano zero de uma nova era de extremismo, que ninguém consegue prever quanto tempo poderá durar
País vazio ou cheio?
Quando a realidade não corresponde ao que desejavam, os populistas – ou os seus aprendizes – nunca hesitam em cavalgar a onda da perceção, onde podem manipular as sensações a seu bel-prazer
Confiança na VISÃO
A redação da VISÃO não vacila nos seus princípios, não baixa os braços e permanece empenhada em continuar a produzir jornalismo rigoroso e de qualidade
Resistir à podridão
É preciso recuperar o poder de fazer escolhas. Não deixar que as redes sociais as façam por nós, com base nos algoritmos que não se preocupam connosco ou com as nossas vidas
Unir ou polarizar, eis a questão
A sessão solene do 25 de Novembro, neste momento, só serviu para ajudar a cavar mais trincheiras na sociedade portuguesa
Falta Educação na Saúde
Se Fernando Alexandre tem sabido resguardar-se das polémicas, com intervenções ponderadas e sensatas, já Ana Paula Martins parece estar sempre pronta a despejar mais pólvora em cada fogueira
A vingança de Trump e a resignação europeia
Com Trump de regresso, os líderes extremistas perderam a vergonha e já não têm receio de dizer o que pensam. Orbán foi rápido a declarar morto o consenso europeu em relação ao apoio à Ucrânia e Netanyahu já assume que pretende anexar toda a Cisjordânia
O negacionismo climático mata
Ser negacionista do clima é também quem, no exercício do poder, não toma as medidas necessárias para minimizar o impacto dos fenómenos extremos ou, perante a iminência de uma catástrofe, desvaloriza os sinais
O algoritmo matou a sensatez
Graças a diretos diários e acríticos, os populistas vão ganhando espaço e fomentando a polarização
Quem arrisca dar mais poder a Elon Musk?
Caso Donald Trump regresse à Casa Branca, Musk passará a estar muito mais perto de alcançar um poder sem paralelo na História. E poderá passar a exercê-lo a seu bel-prazer, definindo ele próprio as regras e os limites
Porque falham as democracias
A cada episódio da novela do OE, a única coisa que se tem conseguido fazer é aumentar a desconfiança no sistema político
Guterres e a virtude da insistência
Na batalha pela atenção das audiências globais, Guterres não cede à ditadura dos algoritmos ou às sondagens de opinião
Uma oferta irrecusável
Os jovens não saem do País, apenas, por razões fiscais ou pecuniárias. Há um mundo de outras motivações, parte das quais, subjetivas, que os leva a sair: adquirir mundo, ter novas experiências, ser mais cosmopolita, contactar com outras culturas, enriquecer o currículo, melhorar o status social
Brincar com o fogo da demografia
Foi graças aos imigrantes que a Europa cresceu e conseguiu até estabelecer, como norma, um modelo de Estado social que tenta proteger todos
Quem acredita ainda nos negacionistas do clima?
O pior das alterações climáticas ainda está para vir. E negar isso, em nome de um negacionismo que surge quase sempre misturado com o populismo político, é tão criminoso quanto lançar fogo a uma floresta
Sombras do passado
Face ao avanço da extrema-direita, não basta continuar a gritar que vem aí o lobo mau. É preciso, isso sim, restituir a confiança das pessoas na democracia
Alegria contra a raiva. Editorial de Rui Tavares Guedes
O combate aos inimigos da democracia e de uma sociedade mais justa não pode ficar resumido aos apelos à resistência. Precisa também de transmitir alegria e, acima de tudo, de insuflar esperança
Os incêndios previnem-se, porque está difícil combatê-los
Na Madeira, um incêndio como o que atingiu o território nos últimos dias já não pode ser considerado um fenómeno anormal nem sequer absolutamente excecional