25 exposições para ver em maio, em Lisboa e no Porto

25 exposições para ver em maio, em Lisboa e no Porto

LISBOA

1. Enzo Cucchi

A exposição tem curadoria de Bruno Marchand e chama-se Mezzocane (o leitor pode não saber italiano, mas a expressão é para entender à letra, “meio cão”, e mais não dizemos para não estragar a surpresa). Reúne pintura, escultura e desenho das últimas duas décadas. Não vale a pena entrar com grandes categorias de leitura já que, aqui, tudo se mistura: artes e meios, inspirações e referências, jogos, sentidos, reações e sentimentos… A mostra é complementada com uma outra, mais pequena, intitulada Il Libraio e L’Artista, que junta diversos materiais relacionados com livros. Enzo Cucchi – um dos nomes maiores da arte contemporânea italiana – é um artista surpreendente. Haja visitantes à altura, ou seja, que se deixem surpreender. S.B.L. Culturgest > até 30 jun, ter-dom 11h-18h > €5

2. João Abel Manta Livre

Nascido em Lisboa em 1928, João Abel Manta foi desenhador, artista gráfico, ilustrador, cartoonista e o autor de algumas das mais emblemáticas imagens da Revolução de Abril. Foi também um resistente ao regime de Salazar (chegou a ser preso pela PIDE, aos 20 anos, no Forte de Caxias, por suposta pertença ao MUD Juvenil). O seu longo percurso artístico é objeto de uma exposição no Palácio Anjos, em Algés, mais do que merecida. Com acesso ao arquivo do artista de 96 anos, aos arquivos de instituições e a coleções particulares, João Abel Manta Livre mostra ainda outros modos como aplicou o desenho – na pintura, em cenários e figurinos de teatro, azulejos, projetos de vitrais ou tapeçarias. Palácio Anjos, Oeiras > até 20 dez, ter-dom 11h-18h > €2

3. Nosso Barco Tambor Terra, de Ernesto Neto

Depois de Joana Vasconcelos, é a vez de Ernesto Neto, um dos mais internacionais artistas brasileiros, ocupar a galeria oval do MAAT com uma instalação imersiva. Como ponto de partida para reflexões espirituais, ambientalistas e pós-coloniais que lhe interessa explorar, e inspirado por imagens (velas) e materiais (lonas e cordas) associados às viagens transatlânticas, Neto criou um conjunto de instalações inéditas, utilizando sobretudo chita crochetada à mão. A instalação, que incorpora uma série de instrumentos, será periodicamente ativada com espetáculos de grupos musicais cabo-verdianos, angolanos, moçambicanos e timorenses, momentos de reflexão e meditação sobre o facto de existirem linguagens não verbais, como a música, que nos unem, independentemente da nossa proveniência. M.A.N. MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia > até 7 out, seg, qua-dom 10h-19h > €11, grátis 1.º dom mês 10h-13h

4. ETC. – Extraction / Trade / Cashtration, de Yonamine

Nas duas salas da Galeria Cristina Guerra, o angolano Yonamine presta tributo a artistas e personalidades que têm vindo a influenciar a sua prática artística. A homenagem principal vai para Paulo Kapela, que ao longo de décadas fez da arte uma lente para mostrar ao mundo a realidade dos marginalizados. Paredes forradas a papel coberto de manifestos, estatuetas de madeira, assemblages de metal, partes de aparelhos eletrónicos e até mesmo um retrato de Julião Sarmento pintado com cores garridas fazem da exposição uma máquina do tempo que nos catapulta para um universo no qual dialogam referências socioculturais, artísticas e ideológicas de épocas diferentes. M.A.N. Galeria Cristina Guerra Contemporary Art > até 11 mai, ter-sex 11h-19h, sáb 15h-19h > grátis

5. Evidence: Soundwalk Collective & Patti Smith

Inspirados nas viagens que os poetas Arthur Rimbaud, Antonin Artaud e René Daumal fizeram, a fim de encontrarem lugares que os ajudassem a transcender a sua própria existência, os Soundwalk Collective e Patti Smith criaram uma instalação, dentro da qual podemos mergulhar nas referências e inspirações dos artistas. De auscultadores nos ouvidos, entra-se numa sala escura onde se misturam desenhos, fotografias, pedaços de tecido, poemas recitados, peças musicais, esculturas de madeira, vídeos de rituais tribais, de cidades e de paisagens, sons da Natureza e até um canteiro de cogumelos alucinogénios. Os estímulos para a aventura contemplativa estão todos lá, basta parar e entregar-se à experiência. M.A.N. Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultural de Belém > até 15 set, ter-dom 10h-19h > €10

6. Portais do Tempo

Em Almada, nos antigos estaleiros da Lisnave, Portais do Tempo apresenta as obras originais de sete artistas, criadas a partir de fotografias de Alfredo Cunha, selecionadas pelo próprio. Em lonas de sete por 12 metros, Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli reinterpretam as imagens captadas há várias décadas, oferecendo ao passado a leitura de quem, apesar de não ter vivido a Revolução, escolhe refletir sobre questões como a liberdade, a diversidade, a igualdade e o poder do coletivo. A exposição tem ainda um programa cultural, que contará com workshops, visitas encenadas e uma maratona fotográfica. M.A.N. Antigos estaleiros da Lisnave, Almada > até 13 jul, qui-sex 15h-19h, sáb-dom e feriados 10h-19h > grátis

7. Siza

A fim de apresentar uma exposição capaz de cobrir todos os aspetos criativos da carreira de Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker em 1992, a Fundação Calouste Gulbenkian recorre a arquivos depositados na Fundação de Serralves, no CCA – Canadian Centre for Architecture, no centro britânico Drawing Matters, bem como na própria fundação e no atelier do arquiteto. Siza apresentará material original, desenhos, plantas de trabalho e plantas finais, fotografias e peças de design, além de obras de outros artistas que são referências, artísticas e profissionais, para o arquiteto. M.A.N. Fundação Calouste Gulbenkian > 17 mai-26 ago, seg, qua-dom 10h-18h, €6, grátis dom a partir das 14h

8. As Colónias Ainda Vão Ser Países, de Délio Jasse

A mostra individual de Délio Jasse apresenta uma panorâmica das diversas abordagens do artista nascido em Luanda ao material de arquivo, que vão da escultura a ambientes imersivos de som e imagem, à cianotipia e à instalação fotográfica. O seu trabalho tem como ponto de partida registos do período colonial português em Angola, tais como fotografias, postais, textos de documentos oficiais ou carimbos administrativos. Uma exposição que revisita a nossa memória coletiva e nos interpela por meio de imagens pensadas enquanto objetos. Pavilhão Branco, Museu de Lisboa – Palácio Pimenta > até 30 jun, ter-dom 10h-13h, 14h-18h > grátis

9. Hoje Soube-me a Pouco

Para celebrar 50 anos de 25 de Abril, da “democratização da cultura” e da forma como a liberdade “se impôs como um legado para a arte portuguesa, influenciando até as gerações mais jovens”, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia apresenta Hoje Soube-me a Pouco. A exposição reune obras de grandes nomes da arte contemporânea portuguesa dos anos 70 e 80, de Ana Jotta a Julião Sarmento, Luísa Correia Pereira, Álvaro Lapa, Helena Almeida ou Pedro Cabrita Reis, entre outros, colocando-as em diálogo com as de artistas de gerações mais recentes. M.A.N. MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia > até 26 ago, seg, qua-dom 10h-19h > €11, grátis 1.º dom mês 10h-13h

10. Atelier, de Pedro Cabrita Reis

Exposição retrospetiva da obra de Pedro Cabrita Reis, com cerca de quatro centenas de trabalhos, feitos ao longo da sua carreira de 50 anos de atividade. Todas as obras são provenientes do acervo pessoal do artista, grande parte delas nunca expostas e outras que serão mostradas pela primeira vez em Portugal. Com abertura marcada para dia 19, a mostra Atelier vai ocupar oito pavilhões da Mira, em Marvila. Pavilhões da Mitra > Beco da Mitra, Lisboa > 19 mai-28 jul, qui-sex 14h-18h, sáb-dom e feriados 11h-18h > grátis

11. As Mulheres de Maria Lamas

Além das fotografias, maioritariamente provas da época, de pequenas dimensões, que Maria Lamas fez para a obra monumental As Mulheres do Meu País, publicada em fascículos entre 1948 e 1950, estão expostos, na Fundação Calouste Gulbenkian, objetos pessoais, exemplares de primeiras edições dos seus livros fundamentais e artigos de jornais e revistas. Fundação Calouste Gulbenkian – Átrio da Biblioteca de Arte > até 28 mai, seg-dom 10h-18h > grátis

12. Vieira da Silva, Aquém e Além da Abstracção

O trabalho de Vieira da Silva é mais associado à abstração, à representação do espaço e da perspetiva e ao uso das linhas e geometrias desconstruídas. Mas a artista teve uma produção figurativa. Ilustrou livros infantojuvenis, representou temas académicos, como a pintura de modelo, naturezas-mortas, retratos, espaços interiores… É este lado menos conhecido de Vieira da Silva que o museu lisboeta que leva o seu nome apresenta numa seleção de trabalhos produzidos ao longo de várias décadas e de várias mudanças de atelier, entre 1929 e 1946. Museu Arpad-Sènes – Vieira da Silva > até 2 jun, ter-dom 10h-18h > €7,50, grátis dom

13. A Ilusão do Tempo, de Ruth Orkin

Nos EUA, na primeira metade do século XX, a carreira de realizador de cinema estava reservada aos homens. Ruth Orkin (1921-1985) teve de renunciar à sua vocação ou, pelo menos, de a redirecionar e de a transformar, e este contratempo acabou por moldar o seu trabalho. Estudou fotojornalismo no Los Angeles City College, trabalhou como repórter fotográfica para as principais revistas da década de 40 (Life, Look, Ladies Home Journal), fotografou alguns dos maiores músicos dessa época, incluindo Leonard Bernstein, Isaac Stern e Aaron Copland. A partir do seu apartamento em Nova Iorque, com vista para o Central Park, registou maratonas, desfiles, concertos, manifestações e a beleza da mudança das estações. Nesta sua primeira exposição internacional, no Centro Cultural de Cascais, a linguagem do cinema aparece numa variedade de formas desde as primeiras imagens. Centro Cultural de Cascais > até 7 jul, ter-dom 10h-18h > €5

14. Alfredo Cunha – Photographo

No primeiro andar do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, às portas de Lisboa, há espaço de sobra para as dezenas de fotografias expostas, da autoria do fotojornalista Alfredo Cunha. Na mostra Photographo, toda a preto e branco, fica-se com uma boa retrospetiva do que é e tem sido Portugal – e um pouco do mundo – nas últimas cinco décadas. Há retratos, pedaços de reportagem, dentro e fora de portas, mas gostamos de destacar a parede destinada ao dia da Revolução dos Cravos, já que Alfredo Cunha esteve na linha da frente, a fazer a cobertura deste dia tão especial para O Século. L.O. Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira > até 12 mai, ter-sex, dom 10h-18h, sáb 10h-19h > grátis

15. Não Ria. O Humor é Um Assunto Muito Sério – 100 anos de Sam

O Museu Bordalo Pinheiro assinala o centenário de nascimento do cartoonista Sam, de seu nome verdadeiro Samuel Azavey Torres de Carvalho (1924-1993). Composta por cartoons do artista, a mostra integra outras práticas como escultura, colagem, desenho e vídeo. Uma das secções é dedicada às personagens, sobretudo a do Guarda Ricardo, o obediente funcionário da lei que viveu nas páginas dos jornais Notícias da Amadora, Expresso e Público. Museu Bordalo Pinheiro > até 19 mai, ter-dom 10h-18h > €3

PORTO

16. Fazer #2

No edifício da Culturgest, Frederico Duarte e Vera Sacchetti propõem um olhar sobre os territórios do design em Portugal, das políticas locais à cidadania ou à indústria têxtil, e de que modo a disciplina contribui para as grandes transformações sociais. Fazem-no primeiro com uma exposição, depois com a edição em papel de uma revista (o mesmo já tinha sido acontecido em Lisboa, em Fazer #1). O segundo número da Fazer será lançado no dia 11 de maio, às 16h30. A 12 de maio, último dia da mostra, haverá uma visita guiada, às 14h30, com os curadores e críticos de design. Culturgest > até 12 mai, ter-dom 13h-18h > grátis

17. Ensaios de uma Coleção

Na Galeria Municipal do Porto, uma nova exposição vem mostrar as mais recentes aquisições para a Coleção de Arte Municipal, que desde 2018 tem vindo a dinamizar o seu núcleo de arte contemporânea através da compra anual direta a artistas e a galerias da cidade. No conjunto agora apresentado estão trabalhos de 38 artistas e coletivos, como Ana Hatherly, António Manso Preto, Bruno Zhu, Diana Policarpo & Odete, Janaína Wagner, Júlia Ventura, S4RA, Vasco Araújo, Von Calhau! e Xavier Paes. A exposição cruza diversos temas, gerações e maneiras de fazer arte, seja através da pintura, do filme documental, da fotografia ou de colagens. Galeria Municipal do Porto > até 19 mai, ter-dom 10h-18h > grátis

18. Espanto

Que relações podem estabelecer-se entre a arte contemporânea, a antropologia e a etnografia? São várias, entre inclusão, liberdade, transversalidade e até sentido de humor. Espanto, patente na Casa Comum, reúne meia centena de obras da Coleção Norlinda e José Lima em diálogo com uma seleção de objetos e artefactos do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto. Artistas como Donald Baechler, José Chambel, André Cepeda, Sara Bichão, Susanne Themlitz, Anish Kapoor, Dan Graham e Rui Chafes estão representados nesta exposição que reúne fotografia, vídeo, instalação, pintura e escultura, mas também desenhos de arte rupestre, escaravelhos, tamancos e uma armadilha de pássaro. Casa Comum, Reitoria da Universidade do Porto > até 31 ago, seg-sex 10h-13h, 14h30-17h30, sáb 15h-18h > grátis

19. Pré/Pós – Declinações Visuais do 25 de Abril

Acertando o passo com os 50 anos da Revolução dos Cravos, a Fundação de Serralves regista como o universo das artes refletiu as experiências e os sentimentos que marcaram os períodos anterior e posterior ao 25 de Abril. Num arco cronológico de 1970 a 1977, esta exposição reúne mais de 300 trabalhos em suportes tão variados como a pintura, a escultura, a fotografia, o filme, a gravura, a instalação, o cartaz e a edição de livros e revistas, dando visibilidade a obras e a artistas pouco conhecidos. A curadoria é de Miguel von Hafe Pérez. Museu de Serralves > 24 abr-20 out, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 10h-20h > €20 (bilhete geral), grátis 1.º dom mês 10h-13h

20. Coleção Peter Meeker: Obras de 1982-2019

Para celebrar o seu quarto aniversário, a Casa São Roque apresenta uma seleção de obras da coleção de Peter Meeker (Pedro Álvares Ribeiro), iniciada nos anos 1980, e que abarca mais de 600 peças de 40 artistas, de âmbito geográfico singular. A exposição reúne um conjunto de nomes – portugueses, espanhóis e polacos – de diferentes gerações, que cresceram em países que tiveram regimes repressivos e ditatoriais, estabelecendo afinidades e distâncias. Casa São Roque > até 31 mai, seg, qua-dom 13h30-19h > €8

21. Yayoi Kusama: 1945-Hoje

O universo profusamente colorido e repleto de bolinhas (polka dots) de Yayoi Kusama é cativante e divertido, mas esta estética singular da artista japonesa, que usou a arte como forma de cura, não é alheia a preocupações ambientais, sociais e políticas. O Museu de Serralves expõe cerca de 160 trabalhos de Kusama, desde os desenhos feitos na adolescência, durante a II Guerra Mundial (que tanto a marcou), às salas imersivas criadas mais recentemente e que fazem as delícias do público. Já o Parque acolhe grandes esculturas, as icónicas Pumpkins e, no lago, a obra Narcissus Garden. J.L. Museu de Serralves > até 29 set, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 10h-20h > €20 (bilhete geral), grátis 1.º dom mês 10h-13h

22. MFA – Mostra de Fotografia e Autores

A história recente de Portugal e as lutas pela liberdade noutras geografias contam-se através do trabalho de 126 fotógrafos nacionais e estrangeiros no Clube Fenianos Portuenses. A MFA junta 19 exposições de fotografia, quatro delas coletivas, e uma exposição com os melhores cartoons de 2023 de Cristina Sampaio. Clube Fenianos Portuenses > até 11 mai, seg-sáb 13h-23h > grátis

23. The Way to the High Mountain

Eldad Rafaeli nasceu em Israel, há 60 anos. Publicou as suas fotografias, desde 1991, em diversos jornais e revistas de todo o mundo e afirmou-se, depois, mais como artista visual, divulgador (foi um dos fundadores, em 2009, do Festival Internacional de Fotografia de Israel) e professor. Esta sua primeira exposição individual em Portugal não funciona só como mais uma antologia do seu trabalho ao longo de 40 anos, sobretudo em Israel e no Médio Oriente. Foi especialmente concebida para o Centro Português de Fotografia, inclui uma instalação audiovisual e uma secção em que o fotógrafo/artista reflete sobre o tema da morte. P.D.A. Centro Português de Fotografia > até 23 jun, ter-sex 10h-18h, sáb-dom e feriados 15h-19h > grátis

24. Quem Cantao Mal Espanta | A Cantiga É Uma Arma

Em colaboração com o arquivo Ephemera, de José Pacheco Pereira, construiu-se esta exposição documental sobre a revista Mundo da Canção. O projeto fundado por Avelino Tavares foi muito mais do que uma revista de música (o primeiro número saiu a 19 de dezembro de 1969), tendo tido um papel na história da Revolução de Abril. Esta é também uma forma de homenagear o seu fundador, que acompanhou a elaboração da exposição, mas que não pôde vê-la – Avelino Tavares morreu em setembro de 2023. Mira Fórum > até 8 jun, qua-sáb 15h-19h > grátis

25. A Faiança Azul de Safra da Fábrica de Miragaia

Na sua extensa coleção de cerâmica, o Museu Nacional Soares dos Reis preserva cerca de 180 peças produzidas na Fábrica de Louça de Miragaia, no Porto, que laborou entre 1775 e 1850. As faianças azul de safra, assim denominadas devido à tonalidade da cor do seu vidrado e semelhantes na forma e/ou na decoração às loiças que se importavam de Inglaterra, são agora objeto de uma exposição temporária. Os exemplares, datados de 1755 a 1822, dialogam com outras peças das coleções do museu, nomeadamente de pintura, desenho e gravura da época. Museu Nacional Soares dos Reis > até 23 jun, ter-dom 10h-18h > €8, dom e feriados grátis

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