A reconquista do Cinema Batalha para a sua programação e para a cidade talvez seja o maior destaque do Porto/Post/Doc, festival que se coloca na fronteira de géneros e formatos, e que tem como objetivo maior devolver ao público o hábito de ver cinema. O festival inaugura-se precisamente com o documentário Vai no Batalha, de Pedro Lino, nesta sexta, 17.
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Este ano, há três importantes focos em autores. O programa Faire Avec, com o francês Eric Baudelaire, o italiano Alessandro Comodin e a jovem realizadora basca Maria Elorza. Todos eles têm propostas cinematográficas refrescantes e juntam-se a outros programas que permitem um olhar diferente sobre o cinema contemporâneo, como os ciclos Cuerpo, Sexualidad e Imagen, Emerging Artists e New Talents.
O hip hop comemora 50 anos e o Porto/Post/Doc tem um ciclo especial para o assinalar. Isto além do Transmission, programa dedicado à música, com filmes sobre grandes ícones, de Nick Cave a Little Richard.
A não esquecer as habituais sessões competitivas: Competição Internacional, com filmes dos quatro cantos do mundo; o Cinema Falado, só com obras em português; e o Cinema Novo, com filmes de escola.
Destaque-se ainda, na sessão de encerramento, a estreia mundial de Time Takes a Cigarette, de Aya Koretzky, o primeiro filme produzido pelo próprio festival, sobre a “liberdade política e criativa” no Porto dos anos 70 e 80 do século passado.
Porto/Post/Doc > Batalha Centro de Cinema, Passos Manuel e outros locais do Porto > 17-25 nov > €5 (sessão), €50 (passe) > portopostdoc.com