A Ilha do Tesouro, de Guilhaume Brac
“É cinema com lugar para todos”, diz Irina Raimundo, da direção artística do IndieJúnior Allianz. À terceira edição, o Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto, que regressa ao Teatro Rivoli e à Biblioteca Almeida Garrett (e, pela primeira vez, ocupa a Casa das Artes e a Reitoria da Universidade do Porto), inclui um programa para bebés. Às produções para maiores de 3 anos, junta-se agora o cinema de colo, com uma sala montada no palco do auditório e um conjunto de pequenos filmes sobre animais para os mais pequeninos. “É uma primeira experiência de descoberta agradável para pais e filhos”, garante Irina.

Pela primeira vez, o IndieJúnior Allianz inclui um programa para bebés com sessões de 30 minutos
Entre curtas e longas-metragens, em seis dias de IndieJúnior, há quase meia centena de filmes recentes (ficções, documentários e animações) para ver, na sua grande maioria inéditos em Portugal. Da necessidade de encontrar um tema para esta edição, diz Irina Raimundo, surgiu o conceito de lugar, “ligado à imaginação, à magia, à brincadeira”, que permite relacionar o programa do festival com temas do quotidiano. Entre os diários de seis adolescentes que optaram pela câmara para contar as suas histórias (No Meu Quarto, de Ayelet Albenda), as provas na Escola de Dança do Conservatório Nacional (Infância, Adolescência, Juventude, de Rúben Gonçalves) ou as aventuras de verão de um grupo de miúdos num parque natural (A Ilha do Tesouro, de Guillaume Brac), há muitos sonhos e ideias projetados no grande ecrã.
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No Meu Quarto, de Ayelet Albenda