É o designer de moda Miguel Flor quem resume tudo: “O Walk&Talk é um grande abraço”, diz num dos vídeos que os realizadores André Santos e Rita Grazina filmaram durante mais uma edição do festival de criação artística que, há seis anos, acontece em São Miguel, nos Açores. Ali se juntaram na última quinzena de julho mais de 80 criadores, entre artistas urbanos, artistas plásticos, designers e arquitetos, coreógrafos, encenadores, músicos, atores e bailarinos – dezenas de novos olhares sobre esta ilha no meio do Atlântico que se cruzaram com outros tantos olhares e saberes de quem lá vive. É aí que se consuma o abraço: entre artistas, entre portugueses e estrangeiros, entre continentais e ilhéus, entre micaelenses. No final de setembro, o Walk & Talk chega, pela primeira vez, a Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. Afinal, o festival promete andar (e falar) por aí o ano inteiro. E nós agradecemos.
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O coletivo Moradavaga, que junta dois arquitetos, o italiano Manfred Eccli e o português Pedro Cavaco Leitão, criou Vernie, uma enorme lula tentacular que está nas Portas do Mar, na marginal de Ponta Delgada, e com a qual podemos interagir
O coletivo Moradavaga, que junta dois arquitetos, o italiano Manfred Eccli e o português Pedro Cavaco Leitão, criou Vernie, uma enorme lula tentacular que está nas Portas do Mar, na marginal de Ponta Delgada, e com a qual podemos interagir