No regresso da segunda temporada de The Last of Us, Neil Druckmann, o criador do videojogo que está na base de todo o projeto, e Craig Mazin, o seu cúmplice no desenvolvimento da série televisiva, sabem que têm de manter elevado o interesse dos jogadores que conhecem a história, mas também cativar o público que só viu a série. A dupla criativa parece estar tranquila em contar uma versão diferente da Parte II do jogo desenvolvido para a Playstation. Uma verdadeira corda bamba, em que os protagonistas, Pedro Pascal e Bella Ramsey, também se mantêm em equilíbrio.
Esta segunda temporada, uma produção de seis meses gravada sobretudo na Colúmbia Britânica, no Canadá, joga com muitas emoções e sentimentos, desde paixões e afetos a fúrias e ódios viscerais. Além de uma relação LGBT, a história também aborda a saúde mental através da personagem da psicoterapeuta (Catherine O’Hara) de Joel.

Os novos episódios começam cinco anos depois do final da primeira temporada, na passagem de ano para 2029. Joel e Ellie estão distantes um do outro e surge Abby (Kaitlyn Dever), uma opositora, membro dos Fireflies, grupo de milícias revolucionárias que, além de um conflito interno com os outros soldados, vai confrontar-se ainda com um culto religioso, os Seraphites, ou Scars, também eles em disputa com a WLF (Frente de Libertação de Washington, os Wolves), uma organização paramilitar.
Em Jackson, no Wyoming, a comunidade vive protegida pelas vedações e sente-se como se de refugiada se tratasse, enquanto lá fora os infetados pelo fungo cordyceps são dizimados a cada patrulha. O sangue na neve, os guinchos e estalidos emitidos por quem foi mordido e não tem imunidade anunciam perigo por perto. A tempestade com ventos fortes faz despertar os infetados cobertose adormecidos no gelo.
The Last of Us > Max > Estreia 14 abr, seg > sete episódios, um novo a cada semana