“O mais difícil da vida em Marte somos nós.” Este é o mote para a nova temporada de seis episódios da série, ou melhor, do docudrama que mistura “factos científicos”, como fazem questão de dizer os produtores, com a realidade, através de entrevistas. Se, na primeira temporada de Marte, passada no ano 2033, os tripulantes da nave Daedulus, fizeram uma viagem de sete meses para chegarem ao Planeta Vermelho (a série é gravada no deserto de Marrocos), agora, em 2042, os desafios são outros.
Nestes nove anos, os seis melhores cientistas mundiais de cinco nacionalidades – uma geóloga russa, um geoquímico espanhol, um piloto e um comandante dos EUA, uma física francesa e um engenheiro mecânico da Nigéria – construíram uma cidade a que deram o nome de Olympus, mas os recursos financeiros da IMSF (agência financiada pelo Estado) não são ilimitados e abrem-se as portas ao setor privado. Assim, chegam a Marte, os mineiros da Lukrum, uma empresa com fins lucrativos que tem como objetivo explorar os recursos naturais do planeta.
Os produtores-executivos (Ron Howard, Brian Grazer e Justin Wikes, entre outros) convidaram mais especialistas para falarem sobre a conquista de Marte. A Elon Musk, CEO da Space X, que tem sido comentador habitual, juntam-se o físico teórico Michio Kaku, a ex-líder da NASA Ellen Stofan e o escritor de best-sellers Jared Diamond. A luta entre a exploração científica e a indústria privada são o ponto fulcral desta temporada. Será que aprendemos com os erros que cometemos na Terra ou estamos condenados a tomar as mesmas decisões e a dar cabo de outro planeta?
Na vida real há quatro candidatos privados que querem aterrar em Marte. Elon Musk, da Space X, Mars One, de Bas Lansdorp, Virgin Galactic, de Richard Brandson, e a Blue Origin, de Jeff Bezos.
Marte > Estreia T2, 11 nov, dom 22h30 > National Geographic