Numa altura em que tanto se fala de realidade virtual e de inteligência artificial, nada como um Dia de Natal nostálgico, para nos fazer regressar ao passado, aos primórdios do desenho animado. Por cá, a bonecada via-se ao sábado de manhã na televisão e nas grandes salas de cinema, ainda fora dos centros comerciais, não havia estreias todos os meses. Na passada semana assinalaram-se os 50 anos da morte de Walt Disney (1901-1966), o jovem que ganhou o gosto pelo desenho na quinta da família no Missouri e se apaixonou pela expressão dramática e por espetáculos de teatro e variedades. Alguns dos filmes da maratona do domingo, 25, foram criados ainda quando não existiam computadores para fazer a animação, nem filmes a três dimensões, que nos põem dentro da grande tela, graças a óculos especiais. Por agora, vale a pena sintonizar a televisão nos desenhos animados do criador do Rato Mickey, já lá vão 88 anos. A manhã está reservada para as histórias enternecedoras de Dumbo (10h50), o pequeno elefante de orelhas grandes trazido pela cegonha, um filme vencedor do Oscar de Melhor Banda Sonora Original, em 1941, e Bambi (12h), com o veado a crescer na floresta depois de a mãe morrer, alvejada por caçadores (quem não chorou com esta cena?). Especialmente para as meninas, a tarde começa com dois contos de fadas: A Cinderela (13h15), com o Mal acentuado pelas personagens da madrasta e das irmãs malvadas e A Bela Adormecida (14h40), a ser salva pelo amor do príncipe. Uma tarde de aventuras com Robin Hood (16h) a tirar aos ricos para dar aos pobres, Aladino (17h20) no seu tapete voador e uma história das mil e uma noites, e Pocahontas (18h55), um romance entre uma bela indígena e um capitão inglês. A maratona termina com a estreia de Hércules (20h20), filho de Zeus e dotado de uma força sobre-humana. Tudo com versão em português.
Maratona Canal Hollywood > 25 dez, dom 10h50 (Dumbo) > 12h (Bambi) > 13h15 (Cinderela) > 14h40 (A Bela Adormecida) > 16h (Robin Hood) > 17h20 (Aladino) > 18h55 (Pocahontas) > 20h20 (Hércules)