1. Ilhas Virgens Britânicas
Há uns 15 anos, a convite de uma organização humanitária, Sandra Tavares da Silva e o marido, o enólogo Jorge Serôdio Borges, viajaram até às ilhas Virgens Britânicas para organizar provas em conjunto com produtores de vinhos de outras regiões. “Foi uma aventura e uma experiência fantástica que nos proporcionou grandes momentos naquelas ilhas lindas na melhor companhia, sempre com um enorme sentido de entreajuda e união”, recorda.
2. Peru
Um dos seus sonhos é conhecer este país da América do Sul, não só pela sua cultura e gastronomia, mas também pela geografia, muito semelhante ao Douro. “Espero fazer esta viagem em breve.”
3. Velharias
A enóloga assume que talvez o seu maior vício seja comprar e recuperar velharias. “Dar nova vida e reciclar peças antigas é das coisas que mais gozo me dá.” Fala não só de mobiliário, mas também de casas e ruínas – ainda recentemente adquiriu, com o marido, uns lagares pré-filoxéricos junto à Quinta da Manoella, em Vale de Mendiz, no Douro. “Não resisto quando vejo algo que transmita uma emoção ou tradição do passado.”
4. Cuidar da terra
Um dos seus hobbies passa pela jardinagem, cuidar da horta e, claro, da vinha. “Desde criança que adoro sentir a terra nas mãos, os seus cheiros. Não há nada melhor do que sentir que fazemos parte da Natureza e que podemos criar algo tão genuíno e autêntico como uma flor, um legume ou até mesmo um vinho. E poder partilhá-lo!”, afirma Sandra, eleita, em 2020, uma das 24 melhores enólogas do mundo pelo jornal inglês Financial Times.
5. Caminhar na vinha
“Quando sinto necessidade de paz, calma e espaço, nada melhor do que dar uma caminhada nas vinhas, tanto no Douro, no vale do Pinhão [onde produz os vinhos Quinta da Manoella, Pintas e Guru], como em Alenquer, na Quinta de Chocapalha, onde cresci e acompanhei o desenvolvimento de todas as videiras”, diz.
6. Algarve
É na Praia da Falésia que gosta de descansar com os três filhos, Francisco, 15 anos, e os gémeos António e Maria, de 11 anos. “Como não há vinhas, não há trabalho [risos]. Conseguimos abstrair-nos e relaxar.”