Sempre com o rio Tejo por companhia, Alcântara desenha-se encosta acima até ao Parque Florestal do Monsanto. Dar a descobri-la, “sobretudo através do seu património mais escondido”, é o objetivo da 6ª edição da Lisbon Week, diz Xana Nunes, diretora da plataforma que anualmente revela um bairro lisboeta. A edição deste ano, condicionada pela pandemia, começa neste sábado, 31 de outubro, e prolonga-se por cinco meses, até 28 fevereiro.
O mote escolhido é o movimento, pelo que a dança está presente em diversas atividades agendadas. O programa está dividido em três eixos – Vermelho (palácios), Azul (património industrial) e Verde (património natural) – que representam as três cores predominantes de Alcântara. Nos próximos dias, haverá visitas guiadas ao Pilar 7 da Ponte 25 de Abril (31 out-1 nov, sáb-dom 10h-18h, €6,50), em que o historiador Pedro Sequeira dará a conhecer a história tanto do bairro como da ponte. Também ali se estreará a primeira performance de dança da Lisbon Week. Já a melhor maneira de se apreciar a zona ribeirinha é num passeio de barco, um catamarã à vela, que conta igualmente com as explicações do historiador (14-15 nov, 11h, €20/duas horas).
Em novembro e dezembro, alguns palácios por norma fechados ao público abrem as portas e, em janeiro, visitam-se as zonas verdes, como a Tapada da Ajuda. Em fevereiro, contam-se histórias da Alcântara industrial.
Paralelamente, decorre um programa online. Algumas atividades serão transmitidas em live-streaming, enquanto, no site e nas redes sociais da Lisbon Week, serão disponibilizados podcasts especiais (visitas sonoras) e entrevistas. “Uma forma de levar o conhecimento a mais pessoas e de alcançar um público mais vasto que, de outra maneira, seria impossível”, sublinha Xana Nunes.
Lisbon Week > Vários locais de Alcântara > 31 out-28 fev > www.lisbonweek.com