As salinas e marinhas recuperadas fizeram do turismo um poderoso aliado e, para além das visitas guiadas com explicações detalhadas sobre a safra, há muitas outras propostas. Em Aveiro, várias projetos recentes revelam as potencialidades da ria. Na Marinha Passagem, há produção de ostras, bivalves e salicórnia, com degustações a dar uma ajuda na divulgação e venda dos produtos. Já na Marinha da Noeirinha, um antigo tanque foi transformado numa piscina de água salgada. Os mergulhos também se dão nas Marinhas Grã Caravela e Peijota, complementados com o serviço de um spa, em que o sal é o principal ingrediente das massagens.
Mais a sul, encontramos um projeto similar, na Salina Barquinha, em Castro Marim, um spa salínico aqui descrito com todos os seus pormenores. No caso de Rio Maior, na aldeia de Marinhas de Sal, a originalidade vem do facto de serem as únicas salinas de interior em Portugal. O interesse dos turistas tem crescido e os antigos armazéns à volta dos talhões foram transformados em cafés, restaurantes e lojas.
Perto de Lisboa, as Salinas do Samouco, em Alcochete, resistiram ao tempo. Aproveite para as conhecer no próximo sábado, 21, durante a realização do FestiSAL, que incluiu recriações das técnicas artesanais da safra, observação de aves, passeios pelos trilhos e conversas, entre muitas iniciativas. Para abusar do sal sem moderação