1. Corações com Coroa Café, Lisboa No jardim de laranjeiras da Biblioteca de Belém, fica o café da associação sem fins lucrativos, fundada por Catarina. “Surgiu da convicção de que, à volta de uma refeição, se consegue promover a solidariedade e a inclusão social. As receitas revertem para o café, que dá trabalho a mulheres que estavam desempregadas, e para as atividades da associação.”
2. Colares e Azenhas do Mar, Sintra São o seu escape. “É onde vou sempre ver o mar, onde me recolho quando preciso de parar e pensar, desenhar projetos. São dois lugares especiais e muito inspiradores.”
3. Penamacor, Castelo Branco “É uma vila muito bonita, onde aprendi o que é ser livre”, diz sobre Penamacor, de onde são os seus avós e o seu pai. “Foi onde uma alfacinha como eu aprendeu o significado de ir à terra: ficar a ouvir contar histórias, apanhar marmelos e dar passeios, com o meu avô, sem hora marcada.”
4. Soito, Guarda As férias grandes eram passadas no Soito, terra do seu avô materno e lugar do qual guarda o sabor da comida feita no lume de lenha. “À noite ficávamos deitados no descampado a olhar o céu, a descobrir constelações e planetas. Escrevi ali o meu primeiro diário, um hábito que ficou até hoje.”
5. Galeria Zé dos Bois, Lisboa Não é só porque a sua irmã, Marta Furtado, é diretora da ZDB que Catarina gosta de ir àquela que é casa de concertos e exposições, no Bairro Alto. “A ZDB faz a diferença, com poucos recursos e muita qualidade. Não é uma premissa, mas serve isto para dizer que é magia o que ali se faz a nível cultural.”
6. Escola de Dança do Conservatório Nacional, Lisboa Entrou na Escola de Dança do Conservatório Nacional com nove anos: “Respirei todas as artes, convivi com futuros atores, cineastas, bailarinos e outros artistas porque, à cantina do Conservatório, iam também muitos alunos de Belas-Artes”.