Pelo quinto ano consecutivo, a IKEA apresenta a coleção ART EVENT, criada em colaboração com artistas contemporâneos de diferentes áreas e nacionalidades, num conjunto de oito tapetes singulares, coloridos, de design moderno e com o seu quê de irreverência. Tem o objetivo de tornar a Arte acessível a todos, uma vez que as peças são feitas para uso diário. Depois dos figurinos de cristal, na coleção de 2018, e dos pósteres, em 2017, é a vez da tapeçaria descer das paredes e assentar no chão. Ou então não. Os exemplares “podem ser pisados mas também podem estar expostos em paredes, como numa galeria”, explica Helena Gouveia, diretora de marketing da IKEA Portugal.
As peças estão à venda desde o dia 1 de maio, em três lojas IKEA do País, numa edição limitada de 150 tapetes para cada modelo. Alfragide, Loures e Matosinhos foram as escolhidas para a exibição desta coleção disruptiva, com uma compra limitada a um tapete por pessoa. “A IKEA acredita que a Arte é de todos e quer contribuir dessa forma através de coleções lançadas todos os anos.”
Aos artistas foi dada total liberdade de criação, e cada uma das oito peças conta uma história e transmite uma inspiração. Craig Green, designer britânico especializado em moda masculina, desenhou um tapete de linhas mais exóticas, a explorar a ideia de paraíso e de fuga do mundo real (€179). Tendo como ponto de partida uma crítica às exigências dos pais para não tocar nos móveis com medo de que os estraguem, Virgil Abloh, designer de moda norte-americano, fundador da Off-White e diretor artístico da linha masculina da Louis Vuitton, reinterpretou um tapete persa, em tons de preto e cinzento, onde imprimiu em letras garrafais as palavras Keep Off (€299). Das mãos da artista japonesa Misaki Kawai, conhecida pelas divertidas pinturas, esculturas e instalações, saiu um tapete bem felpudo, com três felinos, a representar uma família (€329); também inspirado no mundo animal, o francês Supakitch, pintor, escultor e tatuador, procurou um animal para pôr no chão e desenhou, num formato nada convencional, uma cobra em preto, branco e dourado (€399). Há ainda um trabalho da dupla norte-americana Chiaozza, um tapete baseado na técnica da tecelagem do polaco Filip Pagowski (€149), outro em símbolos nativos americanos de Noah Lyon e ainda um que interpreta as cores da Índia, da coreana Seulgi Lee. É correr para as lojas e agarrar a oportunidade.