A idade já lhe dava direito a pôr-se à sombra das suas tabletes de aromas, das tradicionais amêndoas de chocolate ou até das míticas sombrinhas. Em vez disso, a marca, que celebra agora 85 anos, fundada por um casal que a batizou com o nome da sua única filha, continua a reinventar-se.
Depois de comprar a Regina, em 2000, a Imperial fez um estudo de mercado que concluiu pelo notável apego dos portugueses aos chocolates da marca. 2012 foi, aliás, o seu melhor ano de sempre (o volume de negócios foi de 21 milhões de euros).
No contexto presente, o crescimento só parece confirmar que o consumo de chocolate provoca uma sensação de bem-estar… Será que a troika levou os portugueses a subirem a média nacional de consumo de chocolate, que se ficava, há dois anos, por 1,4 quilos por pessoa e por ano (longe da média europeia, de 5,8 quilos)?