Há imensos pormenores. Personagens de contos, óperas clássicas e “heróis” chineses e estrangeiros como Zhou Enlai, Lenine ou o médico canadiano Norman Béthune.
E também há as “lutas revolucionárias”, a “fraternidade entre as minorias étnicas”, o ano novo chinês, jogos e brinquedos. De tudo isto se fazia a propaganda política chinesa, cujos cartazes integram a exposição Cartazes de Propaganda Chinesa. A Arte ao Serviço da Política, que se inaugurou no passado dia 25, na Galeria Nascente do Museu do Oriente, em Lisboa.
Escolhidos entre o acervo da coleção Kwok On da Fundação Oriente, os cerca de 100 cartazes expostos foram produzidos entre 1959 e 1981 e permitem descobrir alguns períodos como os do Grande Salto em Frente, das Comunas Populares e do fim da Revolução Cultural.
Outros tempos…
CARTAZES DE PROPAGANDA CHINESA. A ARTE AO SERVIÇO DA POLÍTICA Museu do Oriente, Av. Brasília, Doca de Alcântara, Lisboa T. 21 358 5200. Galeria Nascente. 25 jan-27 out, ter-qui, sáb-dom 10h-18h, sex 10h-22h (grátis das 18h-22h). ¤5, 6-12 anos/Estud ¤2, >65 anos ¤3.