Exposições
‘Para Além da História’
A exposição inaugural do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) revela o que pretende ser este “museu mundo”, como lhe chama o pintor, pensado para acolher as suas três coleções de arte tribal africana, pré-colombiana e arqueológica chinesa, com mil peças reunidas ao longo de 50 anos em diálogo direto com a sua obra e a de outros artistas contemporâneos, além de objetos do património popular, religioso e arqueológico da região.
CIAJG, Plataforma das Artes e da Criatividade, Av. Conde Margaride. Até 31 Dez, Seg-Dom 10h-19h. ¤4
‘Edifícios e Vestígios’
A fábrica ASA acolhe um projetoensaio experimental que pretende criar um diálogo sobre espaços pós-industriais e os seus vestígios. 30 projetos, de diversas áreas -arte, arquitetura, design, fotografia, som, cinema, engenharia, história, arqueologia, antropologia ou etnografia -apresentam formas de ler, registar e transformar o edificado pós-industrial. Nomeadamente, fazendo algumas leituras de fábricas de Guimarães.
Fábrica ASA, E.N. 105, Covas T.253 554 385.Até 8 Dez, Ter-Qua 10h-20h, Qui-Dom 10h-22h
‘Metaphoria’
É pela palavra escrita que artistas Jason Dodge e Katie Paterson, nas artes plásticas, Hélène Breschand e Jean-François Pauvros, na música e autores convidados Rui Costa, Ellen Leblond Shrader e Joana Serrado embarcam nesta viagem até Guimarães, numa exposição coletiva de obras inéditas.
Sociedade Martins Sarmento, R. Paio Galvão T. 253 414011. Até 10 Nov, Ter-Sáb 9h30-12h, 14h-17h, Dom 10h-12h, 14h-17h
Archigram -Arquitetura Experimental 1961-1974′
Pela primeira vez em Portugal, o Archigram Archives, um dos coletivos mais marcantes da história da arquitetura contemporânea, revela os projetos visionários e os conceitos inovadores que desenvolveu nas décadas de 60 e 70 do século passado. Uma extensa retrospetiva, para ficar a conhecer o inconfundível universo visual do grupo e as discussões que lançaram sobre as novas realidades urbanas e sobre a arquitetura na sua dimensão mais experimental.
Centro Cultural Vila Flor, Av. D. Afonso Henriques, 701 T. 253 424 700. Até 9 Dez, Seg-Sáb 9h-13h, 14h30-19h, Ter-Sex 9h-20h, Dom 10h-13h, 15h-19h. ¤2
‘Reakt -Olhares e Processos’
Vários artistas foram convidados a olhar para o concelho de Guimarães e a partilharem o seu processo criativo com a comunidade e com o público em geral. As abordagens ao contexto local são agora espalhadas por diferentes lugares. Haverá obras de Alfredo Jaar, Ângela Ferreira, Rastilho, Carlos Bunga, Emese Benzcur, Lee Wingwei, Marysia Lewandowska/Collin Fournier, Raqs Media Colletive, Ricardo Basbaum, Pedro Barateiro e Vasco Barata.
Instituto do Design, Fábrica Asa e outros lugares. 20 Out-16 Dez
Michelangelo Pistoletto
Oportunidade para conhecer, em três atos, o pensamento e a produção artística do artista italiano. Na horta pedagógica ficará a instalação de arte pública Terzo Paradizo, onde dará a conhecer o conceito de Terceiro Paraíso, novo signo do Infinito, uma passagem evolutiva na qual a inteligência humana articula formas de convivência com a inteligência da natureza. Na exposição Love Difference será revelada a série de mesas representativas dos sete mares do mundo, como símbolo aglutinador e mediador de culturas diversas. Lugar ainda, dia 8 de Dezembro, para uma conferência com o próprio Michelangelo Pistoletto e outros oradores convidados.
Vários locais. 21 Out-31 Dez
‘Plano Geral, Grande Plano’
Uma exposição de imagens da coleção de Fotografia da Muralha que propõe a construção de relações entre os retratos de estúdio da coleção e imagens fotográficas da cidade. A mostra inscreve-se no projeto Reimaginar Guimarães, responsável pela limpeza, digitalização e legendagem das cerca de mil placas de vidro em geletinobrometo de prata da coleção da Muralha, provenientes da casa Foto Elétrica-Moderna. Pretende-se assim partilhar os retratos da cidade, feitos entre o final do séc. XIX e a década de 60 do séc. XX e, ao mesmo tempo, agitar e reinventar este arquivo, propondo novas comunhões.
Casa da Memória, Av. Conde Margaride, 490-502. 14 Dez-24 Fev
Teatro
‘Everyone Expects to Grow Old But No One Expects to Get Fired’
Da Sérvia, chega Sanja Mitrovic com um trabalho sobre a indústria têxtil e a recessão profunda que se abateu sobre o setor. A artista juntou desempregados recentes da região, atores portugueses e os operários da fábrica Lameirinho em sessões comunitárias onde se trocaram histórias e pontos de vista sobre a vida, o trabalho e a economia. A peça explora a economia e a psicologia do desemprego, a diferenciação do trabalho e a dramatização da experiência vivida.
Fábrica Lameirinho. 15-16 Nov, Qui-Sex 22h
Música
Twin Shadow
O músico americano (na foto) regressa a Portugal para apresentar o seu segundo álbum, Confess, onde regressa à pop sintética e sofisticada a fazer lembrar a sonoridade dos anos 80.
Centro Cultural Vila Flor, Av. D. Afonso Henriques, 701 T. 253 424 700. 28 Out, Dom 22h. ¤10
Guimarães Jazz
Os 21 anos do festival são marcados pela presença de músicos de peso e pela vontade de se manter como veículo da divulgação do jazz. Abre com chave de ouro, com o concerto a solo do pianista Herbie Hancock. Seguem-lhe o projeto de colaboração entre o guitarrista Bill Frisell e o artista Bill Morrison, a parceria dos dois grandes músicos Joe Lovano (saxofonista) e Dave Douglas (trompetista), os alunos da ESMAE conduzidos pelo compositor Jacam Manricks e o concerto Lucian Ban Enesco Re-imagined, uma homenagem ao pianista Lucian Ban e o compositor romeno George Enescu. Na segunda semana, sobem ao palco a formação do saxofonista Jacam Manricks, a Orquestra Jazz de Matosinhos com o pianista João Paulo Esteves da Silva, a versão reunited dos The Jazz Passengers e o trompetista Randy Brecker acompanhado da big band alemã WDR.
Centro Cultural Vila Flor Av. D. Afonso Henriques, 701 T. 253 424 700. 8-17 Nov
Ivan Lins com Fundação Orquestra Estúdio
O cantor e compositor brasileiro, também de apelido Guimarães, vencedor de inúmeros Grammys, revisita alguns dos seus maiores êxitos dando-lhes uma nova roupagem, com a ajuda da Fundação Orquestra Estúdio.
Pavilhão Multiusos Al. Cidade de Lisboa, Creixomil T. 253 520 300. 23 Nov, Sex 22h
Hagen Quartet
O quarteto de cordas austríaco, formado por Rainer Schmidt, Lukas Hagen, Veronika Hagen e Clemens Hagen, com mais de 30 anos de existência, conquistou inúmeros prémios e trabalhou com artistas de renome, interpretando um vasto repertório, inclusive de compositores contemporâneos.
Centro Cultural Vila Flor Av. D. Afonso Henriques, 701 T. 253 424 700. 24 Nov, Sáb 22h
Optimus Primavera Club
Swans (na foto), The Vaccines, Ariel Pink’s Haunted Graffiti e Tinariwen são os cabeças de cartaz do irmão mais novo do Primavera Sound, festival que, em junho, atraiu uma multidão ao Porto em busca das sonoridades indie. Ao longo de três dias, irão desfilar outros nomes, como Sharon Van Etten, Dan Bejar, Destroyer, Lemonade, Little Wings, Sir Richard Bishop e Cats on Fire.
Centro Cultural Vila Flor, Plataforma das Artes e São Mamede – Centro de Artes e Espetáculos. 30 Nov-2 Dez. ¤25 a ¤35
Dança
‘Estado de Excepção’
Rui Horta (na foto) volta a combinar teatro, movimento, performance e música num espetáculo sobre “o fracasso olhado como sucesso, sobre a poética do fracasso que sublima a crise e se entrega à rebelião e à luta”.
Fábrica ASA, E.N.105, Covas T. 253 554 385. 15-17 Nov, Qui-Sáb 22h
‘A Lã e a Neve’
A relação entre gémeos verdadeiros inspirou a nova criação de Madalena Victorino, que contou com a colaboração de três grupos de gémeos, de várias gerações. Uma peça sobre a beleza da comunicação, com música de Carlos Bica e João Paulo Esteves da Silva.
Fábrica ASA, E.N. 105, Covas T. 253 554 385. 30 Nov-1 Dez, Sex-Sáb 22
‘Jim’
Paulo Ribeiro faz a leitura destes tempos, certo de que “nos períodos de rutura a voz dos poetas ouve-se mais e melhor”. Nas sociedades em convulsão aparece sempre uma voz que acompanha gerações. O coreógrafo quer “reivindicar para a dança a responsabilidade de motor da sociedade”, numa peça para sete bailarinos, dois videastas e ainda músicas de poetas malditos.
Fábrica ASA, E.N. 105, Covas T. 253 554 385. 24 Nov, Sáb 22h
E PARA A DESPEDIDA…
Espetáculo de não encerramento
Último capítulo do Berço de uma Nação, uma história contada em cinco momentos à volta da identidade de uma cidade, de um país e de um continente. O espetáculo de rua terá, como sempre, conceção e direção artística do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua (CCTAR), de Santa Maria da Feira, e do grupo catalão La Fura dels Baus. Mas terá a participação de várias coletividades locais e outros artistas convidados. Espetáculo de não encerramento, porque “Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura não se encerra aqui. Guimarães 2013 começa aqui”.
Local a definir. 21 Dez, Sex 22h
‘Então ficamos’
Após dois anos de trabalho, nomeadamente na Academia Krisis, centenas de vimaranenses sobem ao palco e falam das suas vidas, experiências, anseios, motivações, deceções e razões. O espetáculo comunitário conta com a participação de Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Amélia Muge, António Durães, Cristina Mendanha, Fernando Lapa, João Guimarães, José Martins, José Mário Branco, Luísa Barriga, Magna Ferreira, Miguel Pedro (Mão Morta), Tiago Simaens, Pacman e Rafael do Vale (Mão Morta). Paralelamente, serão mostrados alguns dos projetos desenvolvidos na área Comunidade.
Pavilhão Multiusos, Al. Cidade de Lisboa, Creixomil T. 253 520 300. 22 Dez, Sáb 22h
Casa da Memória
Funcionará como uma âncora da história e da cultura de Guimarães. Com os contributos da população, falará das suas tradições, raízes e memórias, usando as tecnologias de informação e de comunicação mais inovadoras. A recuperação da antiga fábrica de plásticos Pátria está pronta, tendo funcionado até agora como espaço de acolhimento de exposições temporárias. Ainda não há data marcada para a inauguração oficial. Muito provavelmente, será só em 2013…
Av. Conde Margaride, 490-502