Uma régua cronológica conta a história da Burmester, das origens britânicas, que remontam a 1730, até à atualidade. Fala-se, de seguida, do processo de vinificação do vinho do Porto, das suas diferentes famílias, da conservação, do envelhecimento, da região demarcada do Douro (a primeira reconhecida mundialmente) e das características privilegiadas deste território, com o seu microclima e solo xistoso.
Explicações simples, ideais para leigos, que enriquecem as visitas guiadas a um espaço, ele próprio, com muita história.
Colado à ponte D. Luiz I, o novo centro de visitas da Burmester, aberto em abril, não podia ter escolhido um ambiente mais privilegiado. As caves, de finais do séc. XVIII, mantiveram quase inalterada a arquitetura original, com teto de traves de madeira escurecida e paredes de granito, esverdeadas pelo tempo, a escorrer de humidade uma mina de água passa no seu interior.
A frescura que se faz sentir e a luz ténue são, afinal, as condições ideais para a garrafeira, semelhante a celas, onde se conservam vinhos do Porto, de 1870 até à atualidade.
Um pequeno museu guarda algumas das máquinas utilizadas para engarrafamento, rotulagem e enchimento, recuando a outros tempos. No final do percurso, há sempre provas de dois vinhos, um branco e um tinto, para conquistar definitivamente os turistas.
Aproveitando a vista privilegiada para o Douro, as caves fazem ainda o aluguer de salas para eventos. Com brindes à mistura.
CAVES BURMESTER
Lg. da Ponte D. Luiz I
T. 223 746 660, Vila Nova de Gaia
Abr-Out: Seg-Dom 10h-19h
Nov-Mar: só com marcação €4,50