Para a maioria das crianças uma gripe cura-se em três ou quatro dias e os sintomas são um pico abrupto de febre, tosse, dores de garganta e dores musculares. Mas há casos em que a gripe pode evoluir para uma doença mais grave e a prescrição normal, como beber muitos líquidos, ficar em casa a descansar e controlar a febre não chegam.
Os pais devem estar atentos, principalmente aos bebés e às crianças com menos de cinco anos, já que a sua capacidade de explicação do que sentem é menor.
Há “sinais de alarme”, explica o pediatra Hugo Rodrigues, que os pais devem ter em atenção: dificuldades respiratórias (nota-se, por exemplo, no esforço em abrir e fechar as narinas), respiração mais rápida e monitorização do estado geral. Se a criança continuar prostrada, se não quiser brincar, nem se rir é sinal de é preciso uma ida ao médico. No caso dos bebés, diz o pediatra, “se houver interferência na alimentação e o bebé não conseguir mamar porque tem vómitos” também deve procurar o médico.
Na maioria dos casos mais graves, a gripe evolui para a pneumonia e, menos frequentemente, para uma condição “semelhante à sepsis”, de acordo com Hugo Rodrigues, em que a resposta do organismo à infeção é exagerada e causa extrema dor e desconforto, desorientação, falta de ar e coração acelerado.
Sinais a que os pais devem estar atentos para que a gripe não se torne perigosa
– Febre persistente
– Respiração diferente
– Dor ou pressão no peito
– Lábios azuis ou roxos
– Se se recusa a comer ou a beber
– Se está prostrada
– Quando está muito irritável
– Dorme demais
– Está confusa