O valor dos benefícios sociais influencia a longevidade de vida? Um estudo publicado pela organização sem fins lucrativos, a National Bureau of Economic Research, nos EUA, revelou que a esperança de vida aumentou para as pessoas que recebem melhores reformas.
A pesquisa, conduzida por 13 economistas e especialistas em políticas de saúde, avaliou os dados de rendimentos sociais de homens nascidos em 1930 e comparou com homens nascidos em 1960.
Os resultados demonstraram que, em 1980, um indivíduo de 50 anos que usufruía do quinto escalão de benefícios sociais tinha uma esperança de vida de mais cinco anos que um indivíduo da mesma idade, com um escalão de rendimentos sociais mais baixo. Em 2010, a esperança de vida aumentou para 12,7 anos.
A disparidade de resultados está relacionada com o facto de indivíduos com maor poder económico receberem pensões e reformas mais altas, o que pode proporcionar estilos de vida com mais conforto e qualidade.
A pesquisa também concluiu que, nos EUA, um individuo nascido em 1980 pode atingir os 103.000 dólares (94.200 euros) em pensões e outros benefícios sociais.
“Estes resultados sugerem que a Segurança Social está significativamente menos progressiva, como se pode ver pela disparidade na esperança de vida”, afirmam os pesquisadores, citados pelo The Independent.