As crias nasceram a 27 de fevereiro e são as primeiras da época de reprodução de 2021, fruto do acasalamento da fêmea Jerumenha, de nove anos, com o macho Juncabalejo, que também tem nove anos e chegou ao Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI) em novembro passado, esclareceu o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), gestor do centro.
“Juromenha, filha da Biznaga e do Drago, é a primeira fêmea nascida no CNRLI a parir dentro do Programa de Conservação Ex-Situ do Lince-ibérico e um dos dois primeiros linces-ibéricos criados artificialmente com êxito pela equipa técnica do CNRLI”, precisou a mesma fonte num comunicado.
O ICNF destacou que esta foi já a terceira ninhada de Jerumenha, “que teve um total de cinco crias até este ano fruto de duas gestações anteriores”.
“Com estas três novas crias, Juromenha eleva o seu contributo para a conservação do lince-ibérico às oito crias. O parto de correu de forma normal e Juromenha presta os cuidados adequados às suas novas crias”, congratulou-se o centro de reprodução português, que trabalha para a reprodução e para a posterior libertação da espécie na natureza.
O ICNF salientou também que, após a chegada ao centro, há cerca de cinco meses, o macho progenitor destas crias “adaptou-se perfeitamente ao CRNLI e aos seus novos vizinhos e tratadores”.
Juncabalejo é “filho de Boj e Damán e nasceu no Centro de Cría de Lince Ibérico El Acebuche”, instalações do programa ibérico de conservação deste felino situadas no Parque Nacional de Doñana, na região autónoma espanhola da Andaluzia, referiu ainda o ICNF.
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