A FIFA refere que o Mundial de 2014, que se realizará no Brasil, de 12 de Junho a 13 de julho, irá produzir cerca de 2,72 milhões de toneladas de dióxido de carbono, nomeadamente pelo grande número de viagens aéreas que serão feitas dentro do país.
Segundo Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos da América, o torneio irá libertar num mês o mesmo nível de CO2 que 560 mil automóveis libertam num ano inteiro.
A deslocação dos fãs do futebol irá representar cerca de 90% por cento da emissão de dióxido de carbono. Mas a movimentação das equipas, dos árbitros e dos organizadores do evento vai também aumentar os níveis de poluição no Brasil.
Apesar de os dados serem pouco animadores, a FIFA já prometeu que vai anunciar no próximo ano medidas para reduzir os impactos da poluição ambiental causados pelo torneio. “Iremos compensar 100% dessas emissões”, refere o coordenador de responsabilidade social da FIFA, Federico Addiechi.
A promessa poderá ser exequível, já que em torneios anteriores a organização conseguiu reduzir os níveis de impacto ambiental recorrendo a vários programas ecológicos. No Mundial de 2010, realizado na África do Sul, a FIFA investiu cerca de 400 mil euros num projeto ecológico que compensava as 92 mil toneladas de emissões de carbono libertadas durante a competição.