A “ecoetiqueta” é um projeto do OiLCA (Olive Oil Life Cycle Assessment), um consórcio europeu que reúne institutos e centros tecnológicos de Portugal , Espanha e França, que pretende assim facultar às empresas do setor oleícola uma forma de potenciar, ao nível ambiental e económico, a produção de azeite.
Segundo Jorge Araújo, do Centro para a Valorização de Resíduos – membro do OiLCA que a par da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes representam Portugal neste consórcio -, esta ação será “capaz de comunicar ao consumidor o esforço e contribuição do setor para proteger o meio ambiente e mitigar as alterações climatéricas”. O consumidor poderá assim identificar os métodos de produção e se estes são sustentáveis ou não.
A atribuição deste rótulo será apenas permitida após análises à pegada de carbono, ao ciclo de custos e ao volume de resíduos produzidos por região. Para quantificar as emissões de gases de estufa será usada a análise de ciclo de vida, passando por todas as fases de produção, revela o Diário Digital.
O consumo de azeite tem vindo a aumentar na Europa nos últimos 20 anos, período onde Portugal mais que duplicou a sua produção: de 26 mil para 68 mil toneladas. Isto levou, segundo o site Greensavers, a que o nosso país produza 72% do azeite que precisa.