O texto classificado como de difícil leitura dadas as suas 62 emendas está envolto numa polémica que tem mobilizado diversos movimentos.
Razões como percentagem de propriedades que deviam ser mantidos como floresta intocada e que passam a estar à mercê de atividades rurais, sanções retiradas aqueles que abateram árvores de forma ilegal durante anos e possível quebra das metas brasileiras para a redução nas emissões de gases que contribuem para o efeito estufa estão nas principais preocupar de organizações como a WWF-Brasil que avalia esta situação como sendo crítica, dadas as mudanças propostas no projeto de reforma do Código Florestal trazerem, claramente, prejuízos e impactos às comunidades florestais, rurais e urbanas, ecossistemas, florestas, biodiversidade e à própria agricultura, que depende de solo, água e clima para ser produtiva.
Para Kenzo Jucá, analista politico da WWF-Brasil, esta mudança de data da leitura demonstra dois aspectos preocupantes: a falta de entendimento na comissão em relação às pressões, impostas pela bancada ruralista. “É cada vez mais evidente que existe uma incompatibilidade insuperável entre a complexidade da lei florestal brasileira e o prazo que a bancada ruralista tenta impor para formular, debater e votar o novo Código Florestal”, disse.
Este assunto está a chamar a atenção um pouco por todo o mundo provavelmente pelo facto das áreas protegidas terrestres Brasileiras, representarem cerca de 70% do todas as áreas terrestres protegidas e declaradas no mundo.
Saiba mais acerca do assunto em: http://www.wwf.org.br