Abriram há três anos para tratar 200 toneladas/ano de resíduos perigosos produzidos em Portugal, mas é o passivo ambiental que os tem segurado. Foram investidos cerca de 50 milhões de euros em instalações que estão a ‘meio gás’.
Os responsáveis dos dois centros integrados de recuperação, valorização e eliminação resíduos industriais perigosos (CIRVER) apontam o dedo, entre outros fatores, à falta de uma lei de solos contaminados e à “concorrência desigual”.
“A culpa é de um conjunto de fatores. Não só a crise, mas também a existência de centenas de unidades autorizadas a receber estes resíduos. Um estudo da APA [Agência Portuguesa do Ambiente] indica que existem 326. São mais do que uma por concelho”, disse à Lusa Manuel Simões, do CIRVER gerido pela Ecodeal.