Estamos numa saleta de Santa Marta. Uma única janela dá para um pequeno átrio interior que abre um cantinho de céu azul. O Papa entra, repentinamente, por uma porta e tem o rosto relaxado e sorridente. Observa, divertido, os muitos gravadores que a ânsia de um jornalista senil colocou sobre uma mesa. «Funcionam? Sim? Ora bem…» O balanço de um ano? Não, os balanços não lhe agradam. «Só faço isso de quinze em quinze dias, com o meu confessor.»
O senhor, Santo Padre, muitas vezes telefona a quem lhe pede ajuda. E por vezes não acreditam que é o senhor.