Saímos de Roma, rumo a Florença. Optámos por fazer a viagem de comboio com a duração de 1h30m, uma forma rápida, confortável e barata (19 euros) de saltar de uma cidade para a outra.
Todos nos diziam maravilhas de Firenze, elogios que viemos a confirmar assim que pisámos a cidade.
Florença é a capital e maior cidade da região da Toscana, berço do renascimento italiano e a cidade que viu nascer Dante, autor da “Divina Comédia”.
Em toda a cidade respira-se um ambiente medieval e artístico entre ruas estreitas, igrejas milenares, cúpulas ornamentadas, casarões antigos e catedrais de épocas e estilos diferentes.
Uma cidade que vive nas margens do Rio Arno com as suas magníficas pontes ancestrais e onde se encontram duas das galerias mais concorridas do mundo, a Uffizi e Accademia, onde podemos admirar as obras de artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Botticelli, Donatello, entre tantos outros.
A melhor forma de conhecer Florença é a pé. O centro histórico é plano e as principais atracções, restaurantes e hotéis encontram-se por ali.
Há quem diga que a região onde se come melhor em Itália é na Toscana. Há restaurantes para todos os gostos e bolsos, desde estabelecimentos com menus simples e rápidos, e outros com opções mais tradicionais e requintadas.
Algumas especialidades locais incluem a Crostini alla Toscana (torrada com fígado de galinha), bistecca alla fiorentina (carne de muito boa qualidade grelhada), fartas sandes com porchetta, e zuccotto (um guloso bolo recheado de amêndoas), todos estes pratos obrigatoriamente acompanhados com um bom vinho da região.
No caso de terem pouco tempo para visitar a cidade, já sabem que aconselho a dispensarem as visitas a museus (onde se demora muito tempo nas filas de espera e na visita propriamente dita) e dedicarem-se a passeios a pé ou de bicicleta, descobrindo curiosidades bonitas pelas ruas da cidade, desfrutar das iguarias que nos são oferecidas nos restaurantes, visitarem um ou outro mercado, preguiçarem numa esplanada, e deixarem-se ir no doce flow de Florença.
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