LOCALIZAÇÃO:
É uma das sete ilhas Jónicas, situada mesmo ao lado da grande ilha de Cefalonia, de que dista apenas 4 km, e com a qual configura o canal de Itaca. Tem 96 km2 e 3600 habitantes.
Capital: Vathi (também chamada Itaca).
Portos: Vathi, Frikes e Kioni.
Outras localidades: Stavrós, Anogi, Exogí e Perachóri.
Mais informação – www.ionion.com
PLANEAR A VIAGEM:
O mais simples é viajar de Atenas até Cefalonia e, depois, apanhar um barco. Além de Vathi, os ferries vão também até Frikes e a Kioni. Também se pode apanhar um barco para a ilha a partir de Patra. Uma opção mais barata é apanhar um autocarro em Atenas até Patra. (Tel. 00 30 2105129498)
ANDAR POR LÁ:
Há diversas linhas de autocarros que ligam as principais cidades da ilha.
DORMIR:
Hotel Mentor – Vathi. Tel. 00 30 674033033. Fica no porto e é um dois maiores da ilha, com 28 quartos e restaurante.
Captain Yannis – Vathi. Tel. 00 30 674033173. Na baía.
Hotel Odysseus – Vathi. Tel. 00 30 674032381. Pequeno hotel, apenas com 9 quartos, situado junto à marina, com excelente vista.
Nostos – Frikes. Tel. 00 30 26740 32821. Pequeno hotel, numa localidade de pescadores.
Apartamentos Villa Eleni. Tel. 00 30 26740 32821. Empresa que aluga apartamentos e quartos em Vathi e noutros locais da ilha.
COMER:
Vathi possui muitas tabernas e bares. Gregory´s é famoso pelo borrego e pelo peixe; Tziribis e Vrachos são os mais tradicionais; O Nikos é considerado um dos melhores e To Kohili, no porto, é uma taberna afamada. A Taberna Trehantiri fica no centro de Vathi e serve especialidades gregas.
O bar Dracoulis fica numa casa neoclássica, com jardim sombreado. Frikes possui umas quantas tabernas no porto, entre as quais se destacam Symposium e Rementzo. Em Khioni, aconselhamos Mythos e Avra.
VER:
Vathi – A grande baía, com os montes à volta e a ilhota a meio do porto, Lazareto, com a sua pequena igreja, formam uma pitoresca paisagem, junto às casa, reconstruídas após o terramoto de 1953. Antigo castelo veneziano. Museu Arqueológico. Catedral. Biblioteca teatral.
Perachóri – A 2 km a sul da capital, rodeada de oliveiras e carvalhos, oferece uma boa vista para o porto. Mosteiro de Taxiarchi, do século xvii. Igreja bizantina. A 5 km a sudeste, encontra-se a fonte de Aretousa e a gruta das Ninfas de Ulisses.
Piso Aétos – A 4 km de Vathi. Possui as ruínas da acrópole da antiga cidade de Akomens (século viii a. C), onde, segundo alguns arqueólogos, se encontrava o castelo de Ulisses. Mais a norte, o mosteiro de Katharón (século xvii), está situado a 600 metros de altura, em pleno monte Niritos, e no meio de grande vegetação.
Stavrós – Fica no meio de uma interessante zona arqueológica, que ocupa o norte da ilha. Acredita-se que a cidade de Ulisses poderia ter sido aqui pois foram encontrados restos humanos que datam do terceiro milénio a.C.
Anogi – Situada a 600 metros de altitude, oferece vistas magníficas.
Exogí – É a localidade mais afastada de Itaca, situada sobre uma colina que oferece um mirador estupendo.
Frikes – É um pequeno porto, desde que existe ligaçã com Cefalonia e Léucade. Um encantador lugar de pescadores.
PRAIAS:
Em Vathi há boas praias: Dhéxa, Loutsa, etc. As melhores são as do Sul, no lado oposto da baía: Sarakinko e Skinos. Ateos é uma praia tranquila, a 7 km a sudeste de Vathi. Perto de Stavrós, a norte da ilha, destacam-se a de Ag Ioánnis e a de Póli.
FAZER:
Caminhadas e bicicleta pela parte montanhosa. Mergulho e actividades náuticas de todo o tipo, em especial combinando as opções com Cefalonia. Alugar um barco é uma óptima opção.
CURIOSIDADE: Em busca de Ulisses
Heinrich Schliemna, o arqueólogo que mais trabalhou nas ruínas de Tróia, crê que Ulisses teve residência em Ítaca, mais concretamente nas ladeiras do monte Aetos. Ainda que esta hipótese nunca tenha sido comprovada, Ítaca criou a rota turística de Ulisses, que inclui a fonte de Aretousa (que não é mais que uma nascente); a gruta das Ninfas (Marmarospilia), onde dizem que ainda se guarda um tesouro que Ulisses escondeu, e toda a zona arqueológica à volta de Stavrós.
Publicado na edição número 16 da revista “Rotas do Mundo” de Junho de 2006