Joacine Katar Moreira

Um ano após sair do Livre, Joacine Katar Moreira garante que muito antes de ser expulsa do partido já havia "discordância" com o facto de se assumir como "feminista radical" e ser ativista acérrima contra o racismo. A deputada, agora sem filiação partidária e que já foi desafiada para as autárquicas, lamenta que o Parlamento limite a sua intervenção, ao mesmo que tempo que o PS precisa dela para fazer passar leis, perante uma 'gerigonça' que está a funcionar mal por culpa do BE

Inês Sousa Real, José Luís Ferreira, André Ventura, João Cotrim de Figueiredo e Joacine Katar Moreira estiveram esta manhã no hemiciclo. Dos cinco, só a deputada não inscrita não interveio, mas todos se mostram desapontados com a sessão solene

Andou bem o Livre. Assumiu o erro de casting e procurou a redenção. Joacine, orfã de programa político e sem dizer ao que vem, limitou-se a pensar na sobrevivência. O salto do regaço de Rui Tavares para o de António Costa será uma questão de tempo

A parlamentar eleita pelo Livre, Joacine Katar Moreira, é recebida hoje pelo presidente da Assembleia da República, a quem deverá solicitar a sua passagem a deputada não inscrita, após ter perdido a confiança política do partido

Durante uma manifestação contra o racismo e a violência policial, que aconteceu este sábado, Joacine aproveitou para responder às declarações de André Ventura dirigidas a ela, mas também ao seu próprio partido, referindo que vai "continuar a trabalhar, com a confiança de uns e sem a confiança de outros". Veja o vídeo

Anúncio foi feito através da conta do assessor no Facebook. Direção confirma que Rafael Esteves Martins já formalizou a decisão

Numa reunião que durou mais de oito horas e só terminou por volta das 5h da manhã, a maioria dos membros da Assembleia do partido votaram pelo corte com a sua única deputada eleita à Assembleia da República. Está marcada uma conferência de imprensa para a manhã desta sexta-feira

O Livre vai decidir hoje em Assembleia se retira a confiança política à sua deputada única, na sequência do IX Congresso do partido, no qual Joacine Katar Moreira declarou que não abandonaria o parlamento

O partido reúne-se hoje para avaliar a retirada de confiança política à sua deputada única. Assembleia do Livre pediu confirmação de presença, mas o assessor de Joacine Katar Moreira garante que a deputada não foi convocada para uma reunião determinante para o seu futuro político

No meio das várias queixas e acusações, Joacine fez uma declaração trovejante, ainda não suficientemente digerida pela opinião pública, e pelos média, genericamente benignos com o Livre: a sua gaguez e a cor da sua pele terão sido úteis para “sacar” a subvenção estatal a que os partidos com representação parlamentar têm direito – e, cumprido esse desiderato, Joacine ter-se-ia tornado descartável

Até este domingo, eram 41 os dirigentes do “Parlamento” do partido. Agora, são 43 e há 17 nomes novos que também terão uma palavra a dizer sobre o futuro da deputada única do partido

A deputada única do Livre joga o seu futuro neste congresso. Garante que não abandona o Parlamento e responsabiliza os congressistas pelo resultado da votação dos documentos que pedem que lhe seja retirada a confiança política. “Elegeram uma mulher que gagueja, elegeram uma mulher negra que foi útil para a subvenção”, atira a uma sala repleta em Lisboa

Queria dar um pontapé no estaminé, e quem leva o pontapé é ela. E agora o Livre está refém da sua construção

A Assembleia do Livre retirou a confiança política à sua única representante no Parlamento, mas deixou a decisão final nas mãos do Congresso, que se reúne este fim de semana, em Lisboa. Independentemente do desfecho do processo, o documento divulgado esta semana põe a nu os (muitos) “elementos políticos gravosos” que a direção do partido aponta a Joacine Katar Moreira

Moção para o Congresso defende que, se a deputada única não abdicar do lugar, o partido deve avançar com a retirada de confiança política

Na cúpula do Livre, há quem diga que Joacine Katar Moreira se tornou “dona da agenda” do partido. “Foram eles que escolheram uma pessoa que não se inibe de dizer o que pensa”, contrapõe a deputada. Mas, afinal, quem é, de onde vem e para onde quer ir?